No tempo de antanho quando, eu e muita gente, não éramos acostumados a manusear e ler a bíblia, li um livro intitulado Evangelhos que Incomodam. Gostei e me veio a vontade de ter mais contato com esse livro sagrado. Mais tarde, lendo alguns desses livros, me impressionei como em sociedades patriarcais, machistas e fechadas em si mesmas, onde o papel da mulher submissa é só cuidar do marido e dos filhos; como algumas delas se destacaram bravamente na luta para salvar suas vidas e as de seu povo. Cito a seguir o nome de algumas delas: Ana, Débora, Ester, Judite, Raab, Rute e Susana. Elas desafiaram perigos e com criatividade, garra, beleza e fé, venceram a arrogância e a truculência de seus opressores, levando-os, em alguns casos, ao seu próprio aniquilamento. Como alguém já escreveu: "Toda opressão leva à destruição do opressor ". Mas isso não aconteceu somente no passado ou em determinado continente. A história humana é permeada de lutas, onde pessoas inescrupulosas, em determinadas circunstâncias, se arvoram de juízes e oprimem, deprimem , reprimem e até matam com tanta banalidade, como se a vida do outro fosse qualquer coisa sem valor. Pensando bem, essas pessoas são seres humanos machucados ou frutos de ensinamentos que tanto deixam a desejar, principalmente, quando se trata dos direitos humanos. Elas precisam ter a clareza de que não somos feitos de ferro, concreto ou pedra e até esses se quebram. Somos uma obra prima, singular e a mais perfeita da criação. É por esse motivo que devemos, após sermos gerados: nascer, crescer, desempenharmos uma tarefa que sirva para o bem de nossas vidas e da sociedade. Logo necessitamos ser amados, respeitados, reconhecidos e encorajados onde quer que estejamos. Repudio qualquer tipo de constrangimento, violência contra quem quer que seja, principalmente contra a mulher, crianças, pobres e a todos aqueles e aquelas que se opõem ao capitalismo selvagem, usurpador de vidas, dignidade e felicidade de tantas pessoas. Hoje quero me solidarizar fraternalmente e de um modo muito particular com estas mulheres guerreiras, sonhadoras, corajosas e que já escreveram suas histórias de vida no livro do nosso país e do mundo e que por isso mesmo provocam ira em tantos antidemocratas ferozese brutais.Vão em frente! Seus exemplos nos edificam! Cada uma de vocês é como a flor de um pântano, que mesmo tendo a presença de lama e encharcamento ao seu redor, continuam limpas, belas, audaciosas e imponentes! Peço-lhes a permissão e a honra de escrever o nome de algumas de vocês: Vanessa Grazziotin, Maria do Rosário, Malala, irmã Dulce, Madre Tereza da Calcutá e a nossa estrela Dilma Rousseff - presidenta do Brasil. Preciso deixar claro que nós mulheres não lutamos contra os homens, mas por uma sociedade sem "fuzis", preconceitos, autoritarismo e barbárie. E podem crer: vamos continuar lutando a fim de quebrarmos os grilhões que continuam tentando nos aprisionar. " Quem viver verá."
ESPAÇO RESERVADO PARA MINHAS CRIAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS COMO: POESIAS,CONTOS,MÚSICAS ENTRE OUTROS.TAMBÉM SOLICITAÇÕES DE CORRESPONDÊNCIAS E ESPAÇO PARA SUGESTÕES PARA OS TRABALHOS ACIMA CITADOS E CORREÇÕES DOS MESMOS.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
O Livro
É interessante como o conhecimento é importante para nós! Ele pode vim até nós através de alguma coisa que vimos, que lemos ou que ouvimos. É provável que ele acrescente e até mude nosso jeito de pensar.
Em alguns livros didáticos que tive, as lições eram assim: um texto. Abaixo dele, o vocabulário e, algumas vezes, mais abaixo uma fábula.
A gente pode até não dar muita importância a elas, mas, se pensarmos bem, acrescentam alguma coisa à nossa aprendizagem.
A experiência que tenho de muitas dessas estórias é magnífica! A mensagem de muitas delas me acompanham até hoje, como as seguintes: a lenda da raposa e das uvas. É mais ou menos assim: uma raposa, ao passar por um certo lugar, viu muitas uvas maduras. Procurou um jeito de derrubá-las para comer. Elas cobriam uma cerca bem alta. O animal tentou, tentou... como não conseguiu disse: vou embora! Essas uvas estão estragadas. A proposta da fábula é que não devemos desistir logo do nosso objetivo e nem dar desculpa incoerente quando não conseguimos.
Outro conto dessa espécie é o do gato e os ratos. Ele diz que em uma residência tinha sempre muitos queijos. Então à noite, os ratos "faziam a festa". A moradora da casa resolveu adquirir um gato a fim de espantar aqueles visitantes indesejados. Os ratos ao ouvirem o miado do gato, convocaram uma assembléia para tomar uma decisão a esse respeito. Concluíram que precisavam colocar um guizo no pescoço do gato. O presidente dessa reunião perguntou: quem vai colocar o guizo no gato? O silêncio foi total. E a lenda termina assim: moral da estória: falar é fácil, fazer que são elas.
Essas estórias foram pensadas, escritas e passadas adiante.
Quero, agora, citar outros escritos inspirados, pensados e passados a muitas gerações, chegando até nós e como a água corrente continuará seu curso até a consumação dos séculos. São os salmos. Lidos e cantados pelos judeus de ontem e de hoje, chegaram até nós cristãos.
Maria mãe de Jesus e nossa ao proclamar o magnífica, cantou inspirado no de Ana, cita vários versículos e vários salmos como: no salmo 110,9; Sl. 112,17; Sl. 88,11; Sl. 106,9 e o Sl. 97,3. Também Jesus na sua paixão, como nos narra Mateus 27,46, cita o salmo 21,1a.
Cada pessoa pode se identificar mais com este ou aquele salmo. O certo é que com eles cantamos as maravilhas, o poder e a nossa dependência do Todo Poderoso.
Temos a possibilidade de conhecer e reconhecer nosso Criador, pela sua criação e pela nossa finitude. Porque a criação é o livro aberto com passagens e realidades, onde podemos contemplar, fazer perguntas, descobrir possíveis respostas, vivenciando nosso encontro com Deus.
Como um arco-íris que da terra eleva nosso olhar até os céus. Só que somos mais propensos, por desinformação ou informação desprovida de verdade, a pensarmos no Senhor mais na dor, na doença, no sofrimento e na morte; vendo tudo isso como castigo e não como consequência da vida na terra. Mas se a informação e a formação nos forem colocadas de maneira verdadeira e natural, observando que o mundo é o livro aberto, onde o Criador nos conforta com seu poderoso e fascinante amor. Por isso esse livro conta, canta e encanta, elevando-nos até a morada de Deus, dos anjos e dos Santos.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Sobre Textos Bíblicos
2ª Parte
Outrora a aprendizagem dos conteúdos programáticos nas escolas era feita à base da decoração. Eu decorei a tabuada, as classes gramaticais das palavras, as conjugações verbais e até lá pelo quinto ano primário, se a memória não me falha, os ensinamentos do segundo catecismo da doutrina cristã. Eram perguntas e respostas, como:
Pergunta: És cristão?
Resposta: Sim, sou cristão pela graça de Deus.
Pergunta: Qual é o verdadeiro cristão?
Resposta: É aquele que é batizado, crê e professa a doutrina e a lei de Jesus Cristo.
Pergunta: Como o homem se faz cristão?
Resposta: Pelo batismo.
Pergunta: Qual é o sinal do cristão?
Resposta: É o sinal da cruz.
E daí por diante. Hoje, não precisamos tanto decorar, mas entender, refletindo sobre o que nos é ensinado. Por isso me apaixonei por muitos textos bíblicos.
Assim como há alguns anos, era capaz de datilografar e conversar enquanto acontecia esse processo, posso, enquanto alguma coisa está sendo explicada, mesmo aparentemente desligada, está inteirada do assunto que está sendo refletido. Não é nada de extraordinário, é apenas prática.
Na meditação sobre os discípulos de Emaús, me coloco naquela caminhada. Entendo aquela perplexidade. Porém, agora, com a convicção de que alguém anda conosco: Emanuel.
Essa passagem do evangelho é belíssima! E como eu desejaria que as pessoas assumissem esta lição que o Senhor trouxe para nós: caminhar com quem está a caminho; o solidarizar-se com quem está precisando; o encorajar através do ensinamento (Cf. Lc; 24, 26-27); a preocupação com a segurança do irmão: "fica conosco, já é tarde e já declina o dia." (Lc 24, 29c) e consequentemente a acolhida: "entrou então com eles" (Lc. 24, 29c) principalmente para quem afirma ser cristão.
Infelizmente muitos, ao invés de acolher seus semelhantes, o entregam a própria sorte. Neste caso veiculados pelos meios de comunicação à própria morte. Vamos relembrar dois exemplos mais recentes: dois irmãos adolescentes que sofriam maus tratos e ameaças de morte em sua própria casa foram tentar ajuda em uma instituição que tem missão, segundo a notícia, proteger as pessoas. Mas ninguém, mesmo tendo espaço, protegeu esses meninos. E ao voltarem para casa, foram barbaramente assassinados. Outro adolescente, órfão de mãe foi também sozinho pedir socorro em outra instituição para pedir o direito viver por correr risco de morte onde morava. Gente da comunidade o conheciam e sabiam a que violência essa criança era submetida. Mas também não teve apoio e sozinho foi cruelmente assassinado. Será que essas pessoas que por omissão se tornaram cúmplices desses assassinatos, conseguem colocar suas cabeças no travesseiro e dormir tranquilos? Que horror!
Naqueles meninos mortos covardemente, mataram também o Cristo a que dizem tanto amar. (Cf.Mt. 18,5); (Mc.9, 37)
A vida não termina com o nascimento da criança. Ela deve ser preservada do seio materno ao seio da mãe terra ao final natural de sua existência.
sábado, 8 de novembro de 2014
Reflexões de Geralda Maciel sobre alguns textos Bíblicos
Certa vez uma pessoa amiga me fez esta observação: às vezes eu estou aqui pertinho de ti e me parece que por alguns instantes tu te ausentas desta nossa conversa. Caí em mim e disse "com meus botões" é verdade. Mas imediatamente dei um jeito de corrigir essa situação. Durante esta minha reflexão explicarei porque em determinadas situações isso acontece comigo.
Mudando de assunto, lembrei-me que lá pelo terceiro ou quarto ano primário, tínhamos uma vez por semana, aula de história sagrada (educação religiosa). Esse livro continha algumas parábolas, como: a do Filho da Viúva de Naim, (Lc.7,11-17), a da Filha de Jairo (Lc. 8,40-42 e 49-56), a do Filho Pródigo (Lc.15, 11-32) e a do Bom Pastor (Jo. 10,1-16). São textos que penetram profundamente em quem os lê.
Quero ainda destacar a passagem que relata o episódio dos Discípulos de Emaús(Lc. 24,13-35).
Todos os ensinamentos que o senhor Jesus nos deu, são lições de Pai para filhos, de irmão para irmãos, do infinito para o finito, do pastor para suas ovelhas, do Divino para o humano. Cristo veio nos revelar quem é o Pai, esta é a mensagem da bíblia e colocar para nós seu projeto de amor. Esta minha reflexão está dividida em partes, para melhor compreensão de todos e todas.
Nesta primeira parte quero me deter mais no capítulo dez do apóstolo João, do versículo vinte ao trinta. Como Lucas nos apresenta um Jesus rico em misericórdia, João nos mostra que a misericórdia desse Deus tão humano, vem de sua divindade Ele é Deus (cf. Jo. 1, 1-3). O relato que vai do versículo vinte ao trinta, me coloca num cenário que dá asas a minha imaginação. Observe a descrição: celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Era inverno. Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão.(Jo.10,22-23). Eu fico pensando ...a comunidade em festa. Como estaria o firmamento nesse dia, já que era inverno?... Imagino algumas possibilidades...
Faço aqui um parêntese para lembrar quando eu disse que em algumas circunstâncias, eu me abstraio da realidade onde e com quem estou. É que às vezes eu me recordo de algum fato acontecido anteriormente.
Por exemplo na descrição que Jesus passeava no pórtico de Salomão eu voltei imediatamente a Morros, cidade do estado do Maranhão, onde vivi por alguns anos. Certo dia vi o padre Carlos andando para lá e para cá dentro da igreja , rezando suas orações no seu breviário. Claro que isso é muito aquém daquilo que o senhor Jesus estava fazendo no templo. Sua grande mensagem iria ser publicada a alguns instantes. Por isso o foco é o Cristo e seus ensinamentos. Ele iria dizer quem são suas ovelhas, como ele e o Pai as tratam e a segurança que todas têm junto deles(Jo.10, 27-28).
Na anunciação, o anjo disse a Maria que seu filho seria chamado filho do Altíssimo (cf.Lc.1,32). Aos doze anos, no templo, ele se revela filho de Deus. (lc.2,24b). Nas passagens do batismo e da transfiguração, o Pai o apresenta como seu filho amado e manda que o escutemos (Mc.1,11) e ( Lc. 9,35).
Aqui na festa da Dedicação, o próprio Jesus confirma sua filiação divina (Jo. 10,29) e o mais importante: Ele é Deus. Eu e o Pai somos um . (Jo. 10,30).
sábado, 1 de novembro de 2014
Conclusão
Imensidão foi uma estória de ficção que muito nos divertiu, mexendo profundamente com os nossos sentimentos e emoções.
Torcemos para que tudo desse certo entre os dois personagens principais. Mas como a história humana e cheia de percalços e surpresas, eles estiveram presentes em toda essa narrativa.
Caro(a) leitor(a) você também pode enriquecer nosso cabedal de conhecimentos, escrevendo a sua obra. Presentei-nos com ela.
Obrigada. A autora.
domingo, 26 de outubro de 2014
V Capítulo de Imensidão
Ao voltarem da cerimônia, no carro, ele a pede em casamento, e , ali mesmo marcam a data desse acontecimento para o próximo dia de seu aniversário natalício. Ela acha essa ideia genial e concorda plenamente.Combinaram que não se encontrariam até aquela data. Tudo seria surpresa.
Na véspera do enlace, ele ligou para ela e pediu que ela o aguardasse no cartório. Ela assim o fez. Ela não sabia que ele havia comprado um carro a fim de fazer uma surpresa para ela, utilizando-o no dia de suas bodas.
Ele estava indo para o grande encontro, quando aconteceu um acidente com um outro veículo. Pessoas estavam feridas. Então ele desceu e foi socorrê-las.
No cartório, todos(as) estavam ansiosos(as), com o seu atraso e se perguntavam: será que ele desistiu? Até o juiz já estava se irritando. Foi aí que Camélia recebeu um telefonema onde ele a avisava do acontecido. Ela respirou profundamente e teve um grande alívio. Ele lhe disse que apesar de tudo, ela o aguardasse, que eles se casariam naquele dia. Como sua roupa estava suja, pediu a ela que conversasse e convencesse o juiz a irem até aquele rio oficializar a cerimônia que ele pagaria toda a despesa.
Ele deixou o carro que estava com marcas do acidente, foi buscar seu cavalo e rumou para aquele pequeno rio, onde tudo começou e onde as pessoas o aguardavam. Ali aconteceu a celebração do acordo de amor eterno.
Depois das núpcias, dos abraços e manifestação de carinho e algaria daquela população, os dois montaram no cavalo alazão. Camélia e Marcelo se foram daquela localidade, desaparecendo, sob aplausos na imensidão daquela planície.
Os acontecimentos podem ser comuns a todos (as), mas a diferença está no encantamento e na criatividade de quem os realiza.
sábado, 18 de outubro de 2014
IV Capítulo
Voltando para casa, o moço do cavalo alazão pensava como se comunicar imediatamente com Camélia. Lembrou-se do convite que ela generosamente lhe dera para a festa de colação de grau. Procurou-o e encontrou. Viu que no verso havia o número de um telefone para contato. Ligou e prudentemente perguntou sobre a festa e aquela formanda. Conversaram e combinaram tudo.
Ele alugou um terno e o preparou para aquele notável acontecimento. Finalmente o grande dia chegou. Ele se arrumou e elegantemente pegou o transporte que o levaria aquela localidade.
Camélia quando o viu, correu e o abraçou fortemente pois estava apreensiva, temendo que ele não viesse. Quando a solenidade começou a ansiedade era grande! Era uma mistura de alegria pela realização de um sonho e a inquietude pelo novo, por tudo aquilo que iria viver a partir daquele compromisso.
Ao chamarem o seu nome, o rapaz altivo a acompanhou. Após receber o "canudo de papel" , o jovem a cumprimentou e colocando a mão no bolso, retirou de lá uma caixinha. Lá mesmo pediu-a em noivado, coloca a aliança em sua mão e beija-a.
Os convidados pasmos e sem entender nada, os aplaudem de pé. Camélia saiu daquele nobre acontecimento, formada e noiva. Jamais se vira nada igual em tal celebração.
Caro leitor já dá para imaginar o que esses dois ainda vão aprontar.
Continue comigo nessa aventura.
domingo, 12 de outubro de 2014
III capítulo Imensidão
Certo dia o rapaz que enamorou-se de Camélia, ao sentir saudade dela, resolveu ir ao seu povoado a fim de encontrá-la. Ele não sabia qual era a casa dela, porém imaginou que chegando lá encontraria a tal moradia. Preparou bem seu cavalo alazão e saiu. Por onde passava, chamava a atenção de todos. As jovens suspiravam de emoção! Chegando a Mangueiras cavalgava pelas ruas estreitas de lá. As pessoas o olhavam, mas como era alguém estranho para elas, fechavam as portas e janelas de suas casas, preocupadas que ele fosse uma pessoa má. Ele era um moço bonito e isso intrigava aqueles moradores que se perguntavam: quem será esse rapaz? O que ele está querendo aqui? Será algum conhecido de Camélia? Mas ela não esta aqui, está na capital. Será alguém poderoso que quer se mudar para cá? A final o que ele procura? O rapaz sentindo que ali não havia uma boa acolhida para ele, decidiu ir embora. Antes, porém, ao ver um senhor que chegava em uma das casas, abordou-o perguntando se o mesmo conhecia uma jovem por nome Camélia daquela comunidade. O senhor respondeu que sim e mostrou-lhe qual era a sua casa. O jovem foi até lá. Bateu na porta. A dona da casa abriu a janela, fitou-o e perguntou o que ele queria. Ele disse que era amigo de Camélia e que teria vindo deixar uma rosa para ela. A mãe de Camélia desconfiada recebeu a flor, agradeceu e fechou a porta. E o moço foi embora montado em seu belo cavalo.
Acredite, mais outra aventura vem por ai. Espere!
sábado, 4 de outubro de 2014
Capítulo II
Passados alguns meses e após muita luta, Camélia recebeu uma proposta de emprego numa instituição na capital. Ela ficou muito alegre porque era o que almejava a fim de poder pagar seus estudos. Por isso foi tão importante o deferimento de seu pedido de trabalho.
Trabalhava e estudava. Assim só aos finais de semana retornava à sua residência. Certo dia, indo à cidade, o ônibus que a levava parou por uns dez minutos em uma parada própria para aquele veículo. Ela então pediu a um garoto, que viajava nesse mesmo transporte, para comprar umas frutas para ela. Colocando a cabeça para fora daquele carro, quem ela viu vendendo as frutas? O rapaz que encontrara no riacho do seu lugar. Quando ele a viu, correu para cumprimentá-la, entregando-lhe pessoalmente as frutas e não lhe permitiu pagar nada, e lhe disse que por causa dela teria continuado seus estudos e ela fez o mesmo, inclusive entregando-lhe um convite para a solenidade de conclusão de seu curso superior. Ao lado de sua banca de frutas, uma senhora vendia anéis de prata. Ele comprou uma aliança de compromisso, colocou-a no dedo dela e o ônibus seguiu sua viagem.
No coração dela brotou um fascínio por aquele rapaz. Ela seguiu feliz e ele ficou felicíssimo.
Essas grandes emoções com um pouco de insensatez estão só começando.
Espere para ver!
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Imensidão
Capítulo I
Ao entardecer de um certo dia no povoado de Mangueiras onde reside, entre outras jovens, Camélia, menina linda, determinada e de uma meiguice que mexe com o sentimento de muitos rapazes daquela cidadezinha. Porém ela, segundo os moradores de lá, não dá cartaz a nenhum deles. Pelo menos é o que se comenta nas ruas de lá.
Ao ir ao rio, que corta aquela localidade, em busca de água para molhar as plantas de sua casa, acontece algo inesperado... ! Enquanto divaga em seus pensamentos olhando para aquela água transparente, eis que uma voz desconhecida até então, lhe diz:
- boa tarde, moça bonita! Ela olhou, como não o reconheceu, apenas respondeu: - boa tarde! Encheu sua vasilha e fitando-o novamente disse-lhe: estou indo. Viu que ele estava montado em um belo cavalo alazão. Esses olhares foram penetrantes.
Cada um seguiu seu caminho.
Espere! Essa estória está só começando. Ela terá outros capítulos. Ela e diferente de tudo o que já se escreveu até agora.
Aguarde!
domingo, 7 de setembro de 2014
Imensidão
Introdução
Você, como eu, já vimos muitas casas aparentemente iguais. Mas ao deter-nos um pouco para contemplá-las, veremos que cada uma tem suas peculiaridades, um toque especial na cor, no tamanho, no tipo de material usado, na pintura, enfim a gente observando bem, poderá descobrir nelas muitos detalhes preciosos ou não e curiosos.
Iniciando uma nova obra precisaremos, com certeza, pararmos um pouco e com serenidade mergulharmos na estória que contaremos neste livro, onde nos banharemos em um rio de boas aventuras que nos seduzirá do começo ao fim. Assim será a leitura de Imensidão.
Pare, leia e siga-me nesta nova estrada.
Vem!
sábado, 30 de agosto de 2014
Conclusão
Ao findar mais uma tarefa que tanto me deliciou que foi escrever- Viver é Preciso -, cresceu em mim mais uma vez, o sentimento de dever cumprido.
Sinto como se fosse mais um filho que deixou a casa materna para encontrar outras pessoas, alargando assim seu circulo de convivência, a fim de propagar outras mensagens neste mundo de meu Deus. Aliás, este foi um dos objetivos deste meu trabalho.
Até breve!
Tchau.
domingo, 17 de agosto de 2014
Agradecimentos
XV Capítulo
Lendo um livro de Filosofia da Educação de Maria Lúcia de Arruda Aranha, quero pedir-lhe licença para inserir neste meu trabalho - Viver É Preciso - , duas citações que achei importantíssimas, encontradas lá: a primeira é a que diz que o homem e o mundo pertencem ao ainda não. O homem ainda não é perfeito e o mundo ainda não está acabado. Assim sendo, diariamente busco melhorar minhas atitudes individuais para poder contribuir na transformação deste, no mundo que precisamos.
A outra é um pensamento de Locke que diz que há duas fontes possíveis para as nossas ideias: a sensação e a reflexão. É por esse motivo que meus escritos buscam a saciedade nessas fontes.
Encerrando mais um livro, quero fazer muitos agradecimentos. Em primeiro lugar ao bom Deus, origem, fonte e fim de toda criação e de toda vida. Pois sei que seu desejo é que vivamos a plenitude de seu sonho: termos vida em abundância.( cf. Jo. 10,10b) e que lhe sejamos agradecidos por sermos seus filhos e podermos receber de suas mãos tantas graças, sensações bem vividas, emoções que somente quem ama pode dar aos seus entes queridos. (cf. Lc. 17, 17-18). Em segundo lugar agradeço ao Espírito Santo pelo dom de escrever desta autora que tenta passar às pessoas esta vivência deslumbrante que, muitas vezes, na rapidez do pensamento, as palavras não conseguem retratar esta experiência prazerosa.
Quero ainda agradecer, de um modo muito particular a todas e todos que tão bem souberam aproveitar belíssimas imagens e colocá-las nas redes sociais a fim de que outras pessoas possam se beneficiar de seus mais belos gestos artísticos. Eu sou uma delas. Sintam-se parte desta produção cultural.
Minha gratidão fraterna aos que acessarem este blog. Ele é mais um espaço para nossa inclusão na grande ciranda dos filhos sob a proteção carinhosa do Pai-Deus.
Meu agradecimento carinhoso e reconhecimento materno ao jovem Richardinho pelo profissional que é, na técnica e na arte deste e de todos os meus trabalhos. Muito Obrigada!
Ao término desta publicação, não poderia deixar de registrar aqui o quanto sou grata àquelas e aqueles que ao longo de minha existência me ajudaram com moradia, alimentação, estudo, vestuário e tudo aquilo que foi necessário para a minha sobrevivência. É por isso que estou aqui! Que o bom Deus proteja-os. Ele sabe quem são e o que fizeram.
Obrigada! Danke! Tchau!
domingo, 10 de agosto de 2014
MINHA Terra, Meu Amor
Capítulo XIV
Tu medes mais de cem hectares de mata nativa, destacando-se entre outras árvores, vários tipos de palmeiras, como as que produzem babaçu,juçara, tucum, bacaba, anajá, etc., e outras como andirobeiras, mangueiras e tantas outras que nem sei o nome.
No teu centro corre sereno o rio Tabocal, que como todos os rios de lá, é perene, deixando essa terra ainda mais fértil. Tem uma parte desse lugar onde meus pais faziam suas roças e outras pessoas também.
Bem às margens desse rio, existe um pedacinho que papai colocou o nome de Bom Jesus. Lá eles construíram um rancho, onde guardamos por uns dias arroz e milho e chegamos até a dormir uma noite lá.
Vovô Tancredo deu uma terra a mamãe no povoado chamado Santa Maria. Depois mamãe vendeu essa terra e comprou a mata.
Nós íamos lá quando éramos criança ou quando íamos passar as férias em casa. Essa mata é uma beleza!
Após o falecimento de papai, há vinte anos, somente eu e outra irmã fomos lá. Estamos longe e consequentemente, não estamos podendo cuidar dessa terra tão boa. Eu confio no bom senso de todas e todos que de lá tiram parte de seu sustento. Tens para nós um valor incalculável que vai além de qualquer preço. Peço que as pessoas a preservem, a fim de que outras gerações possam se beneficiar dela.
Temos ainda parte em outra terra deixada por nossos avós paterno num distrito da cidade de Morros. Além de uma casa que eu construir numa parte do terreno onde nós morávamos desde criança.
A construção e a pertença dessa casa a mim, está registrada no cartório de Axixá.
Sinceramente, não estamos sabendo lidar com tudo isso. Precisamos de ajuda.
Quero fazer, encarecidamente, um apelo às senhoras Amor de Maria Cantanhêde, Sônia Campos e Coração de Maria, mulheres muito influentes religiosa e politicamente nessa cidade, para que incentivem a preservação dessa floresta quando a mesma sair da responsabilidade de minha família.
Muito Obrigada!
sábado, 26 de julho de 2014
São Luís
XIII Capítulo
I
Ilha dos meus desejos!
Cidade dos azulejos.
Ilha da química do amor,
Onde se dança reggae e tambor.
II
Em tuas belas ladeiras,
Debaixo de lindas palmeiras,
Dançam moças faceiras.
III
Terra de emoção,
De templos para oração.
Terra onde se saboreia,
Ouvindo o pássaro que gorjeia,
Arroz, cuchá, juçara e camarão.
IV
Lugar que nos anima
Com bela festa junina.
A linda que sempre foi.
De danças portuguesa, do boiadeiro
E do nosso bumba-meu-boi.
V
São Luís, na tua beleza e alegria,
Existe prosa e poesia,
História e geografia.
Tens física de encantos mil
No litoral do Brasil.
És acolhedora cidade,
Patrimônio da humanidade.
Geralda Maciel
sábado, 19 de julho de 2014
O Cabritinho Perdido
XI Capítulo
Um dia desses eu estava escrevendo um texto e Lucas, meu neto, estava assistindo um vídeo no computador. Aí ele parou um pouco, olhou para mim e perguntou: vovó o que você está fazendo? Eu lhe respondi: estou escrevendo uma história. Ele disse: vovó escreve ai a minha estória. E eu disse: está bem. Então ele foi dizendo e eu fui escrevendo a estória a seguir:
O cabritinho se aventurou sozinho por uma caverna. Encontrou um lobo malvado.
Certo dia encontrou uma cabritinha e continuaram a aventura. O cabritinho foi procurar uma comidinha para a sua cabritinha. Encontrou sua mãe, mas não queria deixar sua amiguinha. Cresceram juntos e um dia se casaram e tiveram muitos filhinhos.
Autor Lucas Oliveira.
domingo, 29 de junho de 2014
O Número Sete
X Capítulo
Quando procuro ler a história da vida, lembrando que ler é conhecer, interpretar e situar-se nas realidades deste nosso universo, para que interagindo possamos transformar alguns acontecimentos em algo bem melhor para todas e todos, inclusive, superando a dicotomia entre o trabalho intelectual e o trabalho manual. É por isso que o conhecimento que nos vem através de uma educação pensada, planejada, formal é tão importante e precisa ser acessível a todos os seres humanos a fim de que haja um melhoramento e um aperfeiçoamento em nossas ações cotidianas.
Sei que muita coisa deve ser feita nesse sentido, mas parto da premissa de que já avançamos e não vamos retroagir nessa luta. É o estudo que nos leva a ter novas perspectivas de realizações. Tenho certeza que é tudo isso que os pais almejam para seus filhos. Meus pais também foram assim. Eram lavradores , mas não queriam que suas filhas continuassem essa história. Como onde morávamos, só existia uma sala de aula e uma só professora, foi necessário que saíssemos de lá para estudarmos em outros lugares.
Papai era um homem bom. Tranquilo e de fé. Mamãe era um pouco mais agitada. À noite nos chamavam para rezar um terço com eles. Em seguida contavam estórias passadas a eles pelos seus ascendentes e assim acabávamos dormindo. Éramos sete irmãs. Minha mãe teve outros filhos, mas somente a primeira e as seis últimas se criaram. Da mãe de papai também nasceram sete filhos todos homens.
Certa vez comecei a pensar na presença do número sete em várias ocasiões, como por exemplo: além dos dois sete em nossa família, aprendi que a semana possui sete dias. Que as notas musicais são sete. Que no segundo livro dos macabeus , no capítulo sete conta-nos a história de sete irmãos. Que sete são os sacramentos da igreja católica. Que os dons do Espírito Santo são sete. Que sete são as obras de misericórdia corporais e sete são as espirituais. E ainda, quando uma criança está fazendo alguma travessura, dizemos que ela está pintando o sete. E quando queremos falar de segurança, dizemos que alguma coisa esta guardada a sete chaves, e daí por diante. Puxa, cansei! Número sete obrigada por ter contribuído com este meu trabalho. Sete vezes , obrigada!
segunda-feira, 23 de junho de 2014
A História de um Líder
I
És grande símbolo da resistência,
Contra a escravidão de muitos lares.
A liberdade estava em tua essência,
Último chefe do Quilombo dos Palmares.
II
Guerreiro do São Francisco,
Onde respiraste bons ares.
Tratado como um cisco,
Te raptaram Zumbi dos Palmares.
III
Foste dado de presente,
Levado para outros lugares.
O estudo preparou tua mente.
Para liderar o Quilombo dos Palmares.
IV
Com o nome de Francisco,
Desbravaste outros mares.
Qual pastor de um aprisco,
Foste tu, Zumbi dos Palmares.
V
Caçado como um animal,
Traído por um de teus pares.
Se pra eles , foi vitória real,
A vitória foi tua, Zumbi dos Palmares.
VI
A mentira, a difamação e a perseguição,
Trucidam irmãos sob muitos olhares.
São atestados da mais vil judiação,
Dos carrascos de ontem e de hoje, Zumbi dos Palmares.
VII
O auge de tanta violência
Foi a decapitação de Zumbi dos Palmares.
Porém , não se corta uma nobre consciência,
Recebe os nossos mais belos cantares!
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Que Situação!
Certa vez quando ainda morava na Alemanha, bairro de São Luís do Maranhão, saí para ir ao cinema. Eu não tinha nenhuma noção do que iria assistir. Nunca tinha entrado em um Cine. Só assistira, antes, em slide, a vida de algum santo ou outro assunto. O cinema, para mim, era novidade. Logo na primeira casa desse evento, entrei. Foi no Cine Rex que fica no bairro do João Paulo. Fiquei esperando a sessão começar. Quando iniciou a projeção, que surpresa! O filme contava a história de um menino pobre que ao voltar da escola encontrou sua casa cheia de gente, porque sua mãe havia morrido queimada e a história continuou narrando seu sofrimento, ao ficar sozinho no mundo. Tinha entrado ali para relaxar um pouco e saí dali muito triste. O nome do filme é Coração de Luto.
Outra vez fui novamente ao cinema. Não queria nada que contasse história onde houvesse sofrimento ou violência.
Quando a história começou a ser projetada, estranhei um pouco. Porém
tive que assistir Spartacus. Depois as irmãs colocaram à nossa disposição, a coleção intitulada: Os Grandes Romances do Cristianismo.
Eu li uns três deles, entre eles, Spartacus.
Muitos anos
depois, resolvi ir novamente ao cinema. Aí eu pensei ...agora vou prestar
bem atenção ao nome do filme. Ao passar em frente ao Cine São Luiz em
Fortaleza, vi o título do filme e refletir... deve ser uma estória engraçada sobre supertições populares. Esse eu vou assistir! Estando em
curso a exibição, levei um susto! Tive vontade de sair daquela casa de
cultura, mas não queria chamar a atenção dos presentes. Pensei em
cochilar durante o resto da projeção, mas não poderia porque estava só.
Sem outra alternativa, só me restou assistir o filme todo. Sabe que
filme era? Sexta Feira Treze!
sábado, 31 de maio de 2014
Amigos de Deus
VII Capítulo
De cidades, estados e até nações diferentes, uma coisa lhes era peculiar e comum o grande amor a Deus externado no cuidado com os seus semelhantes, seus irmãos. Eles seguiram o que disse Jesus: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos". (Jo.15,13 ) Dois deles entregaram literalmente suas vidas, quando derramaram-lhes o próprio sangue. Entregaram assim o bem maior, mais precioso que se tem e que é a maior prova da existência e do amor de Deus: a vida humana. Os outros dois não foram assassinados, no entanto ,fizeram de suas vidas, do seu dia-a-dia uma entrega total na batalha contra as injustiças cometidas contra seus irmãos mais pobres ou excluídos.
O legado que eles nos deixaram, a priori, foi uma grande lição de fé. Agradeço ao bom Deus por ter conhecido pessoalmente um deles: Dom Hélio Campos que foi bispo da cidade de Viana no estado do Maranhão.Outro eu acompanhava suas lutas pelos meios de comunicação de massa: Dom Hélder Câmara.
Outro eu só li sobre sua vida quando o mataram. Padre Josimo. O quarto foi aquele Pastor que lutou contra o racismo contra os negros e a discriminação e preconceitos contra as mulheres e pobres nos Estados Unidos da América seu nome: Martin Luther King. Lembro-me agora de uma de suas frases que diz: "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons".
domingo, 18 de maio de 2014
Poema para uma mãe
Existem flores tão lindas
Que enchem nossa vida de fé!
Mas, nenhuma é mais perfeita
Que a rosa de Nazaré.
II
Rosa que floresceu
Nas colinas de Belém,
Rosa que desabrochou
Nos montes de Jerusalém.
III
Existem rosas vermelhas,
Rosas brancas e amarelas.
Entre elas tem uma rosa
Que de todas é a mais bela.
IV
Rosa cor da esperança,
Rosa cor da alegria.
Rosa de pura bonança,
Essa rosa és tu Maria.
V
Essa rosa tem um pai,
Essa rosa tem um brilho,
Essa rosa tem esposo,
E é filha de seu Filho.
VI
Rosa mãe do escritor,
Rosa mãe de uma criança.
Rosa rica em amor,
Carinho e confiança.
VII
Rosa mãe do grande profeta,
Rosa mãe do grande leitor.
Rosa mãe do grande poeta,
Rosa mãe do salvador.
VIII
Rosa mãe do pão da vida,
Rosa mãe do redentor.
Mãe do caminho, verdade e vida,
Rosa mãe do bom pastor.
IX
Rosa dos nossos ais,
Rosa cheia de encanto.
Rosa filha de Deus Pai,
Esposa do Espírito Santo.
Salve Maria menina,
Salve senhora da luz!
Salve nossa mãe bendita,
Salve ó mãe de Jesus!
MARIA GERALDA
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