terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A Flor do Pântano

  

No tempo de antanho quando, eu e muita gente, não éramos acostumados a manusear e ler a bíblia, li um livro intitulado Evangelhos que Incomodam. Gostei e me veio a  vontade de ter mais contato com esse livro sagrado. Mais tarde, lendo alguns desses livros, me impressionei como em sociedades patriarcais, machistas e fechadas em si mesmas, onde o papel da mulher submissa é só cuidar do marido e dos filhos; como algumas delas se destacaram bravamente na luta para salvar suas vidas e as de seu povo. Cito a seguir o nome de algumas delas: Ana, Débora, Ester, Judite, Raab, Rute e Susana. Elas desafiaram perigos e com criatividade, garra, beleza e fé, venceram a arrogância e a truculência de seus opressores, levando-os, em alguns casos, ao seu próprio aniquilamento. Como alguém já escreveu: "Toda opressão leva à destruição do opressor ".   Mas isso não aconteceu somente no passado ou em determinado continente. A história humana é permeada de lutas, onde pessoas inescrupulosas, em determinadas circunstâncias, se arvoram de juízes e oprimem, deprimem , reprimem e até matam com tanta banalidade, como se a vida  do outro fosse qualquer coisa sem valor. Pensando bem, essas pessoas são seres humanos machucados ou frutos de ensinamentos que tanto deixam a desejar, principalmente, quando se trata  dos direitos humanos.    Elas  precisam ter a clareza de que não somos feitos de ferro, concreto ou pedra e  até esses se quebram. Somos uma obra prima, singular e a mais perfeita da criação. É por esse motivo que devemos, após sermos gerados: nascer, crescer, desempenharmos uma tarefa que sirva para o bem de nossas vidas e da sociedade. Logo necessitamos ser amados, respeitados, reconhecidos e encorajados onde quer que estejamos.     Repudio qualquer tipo de constrangimento, violência contra quem quer que seja, principalmente contra a mulher, crianças, pobres e a todos aqueles e aquelas que  se opõem ao capitalismo selvagem, usurpador de vidas, dignidade e felicidade de tantas pessoas.      Hoje quero me solidarizar fraternalmente e de um modo muito particular com estas mulheres guerreiras, sonhadoras, corajosas e que já escreveram suas histórias de vida no livro do nosso país e do mundo e que por isso mesmo provocam ira em tantos antidemocratas ferozese brutais.Vão em frente! Seus exemplos nos edificam! Cada uma de vocês  é como a flor de um pântano, que mesmo tendo  a presença de lama e encharcamento ao seu redor, continuam limpas, belas, audaciosas e imponentes! Peço-lhes a permissão e a honra de escrever o nome de algumas de vocês: Vanessa Grazziotin, Maria do Rosário, Malala, irmã Dulce, Madre Tereza da Calcutá  e a nossa estrela  Dilma Rousseff - presidenta do Brasil.        Preciso deixar claro que nós mulheres não lutamos contra os homens, mas por uma sociedade sem "fuzis", preconceitos, autoritarismo e barbárie. E podem crer: vamos continuar lutando a fim de quebrarmos os grilhões que continuam tentando  nos aprisionar. " Quem viver verá."

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