Voltando para casa, o moço do cavalo alazão pensava como se comunicar imediatamente com Camélia. Lembrou-se do convite que ela generosamente lhe dera para a festa de colação de grau. Procurou-o e encontrou. Viu que no verso havia o número de um telefone para contato. Ligou e prudentemente perguntou sobre a festa e aquela formanda. Conversaram e combinaram tudo.
Ele alugou um terno e o preparou para aquele notável acontecimento. Finalmente o grande dia chegou. Ele se arrumou e elegantemente pegou o transporte que o levaria aquela localidade.
Camélia quando o viu, correu e o abraçou fortemente pois estava apreensiva, temendo que ele não viesse. Quando a solenidade começou a ansiedade era grande! Era uma mistura de alegria pela realização de um sonho e a inquietude pelo novo, por tudo aquilo que iria viver a partir daquele compromisso.
Ao chamarem o seu nome, o rapaz altivo a acompanhou. Após receber o "canudo de papel" , o jovem a cumprimentou e colocando a mão no bolso, retirou de lá uma caixinha. Lá mesmo pediu-a em noivado, coloca a aliança em sua mão e beija-a.
Os convidados pasmos e sem entender nada, os aplaudem de pé. Camélia saiu daquele nobre acontecimento, formada e noiva. Jamais se vira nada igual em tal celebração.
Caro leitor já dá para imaginar o que esses dois ainda vão aprontar.
Continue comigo nessa aventura.
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