É interessante como o conhecimento é importante para nós! Ele pode vim até nós através de alguma coisa que vimos, que lemos ou que ouvimos. É provável que ele acrescente e até mude nosso jeito de pensar.
Em alguns livros didáticos que tive, as lições eram assim: um texto. Abaixo dele, o vocabulário e, algumas vezes, mais abaixo uma fábula.
A gente pode até não dar muita importância a elas, mas, se pensarmos bem, acrescentam alguma coisa à nossa aprendizagem.
A experiência que tenho de muitas dessas estórias é magnífica! A mensagem de muitas delas me acompanham até hoje, como as seguintes: a lenda da raposa e das uvas. É mais ou menos assim: uma raposa, ao passar por um certo lugar, viu muitas uvas maduras. Procurou um jeito de derrubá-las para comer. Elas cobriam uma cerca bem alta. O animal tentou, tentou... como não conseguiu disse: vou embora! Essas uvas estão estragadas. A proposta da fábula é que não devemos desistir logo do nosso objetivo e nem dar desculpa incoerente quando não conseguimos.
Outro conto dessa espécie é o do gato e os ratos. Ele diz que em uma residência tinha sempre muitos queijos. Então à noite, os ratos "faziam a festa". A moradora da casa resolveu adquirir um gato a fim de espantar aqueles visitantes indesejados. Os ratos ao ouvirem o miado do gato, convocaram uma assembléia para tomar uma decisão a esse respeito. Concluíram que precisavam colocar um guizo no pescoço do gato. O presidente dessa reunião perguntou: quem vai colocar o guizo no gato? O silêncio foi total. E a lenda termina assim: moral da estória: falar é fácil, fazer que são elas.
Essas estórias foram pensadas, escritas e passadas adiante.
Quero, agora, citar outros escritos inspirados, pensados e passados a muitas gerações, chegando até nós e como a água corrente continuará seu curso até a consumação dos séculos. São os salmos. Lidos e cantados pelos judeus de ontem e de hoje, chegaram até nós cristãos.
Maria mãe de Jesus e nossa ao proclamar o magnífica, cantou inspirado no de Ana, cita vários versículos e vários salmos como: no salmo 110,9; Sl. 112,17; Sl. 88,11; Sl. 106,9 e o Sl. 97,3. Também Jesus na sua paixão, como nos narra Mateus 27,46, cita o salmo 21,1a.
Cada pessoa pode se identificar mais com este ou aquele salmo. O certo é que com eles cantamos as maravilhas, o poder e a nossa dependência do Todo Poderoso.
Temos a possibilidade de conhecer e reconhecer nosso Criador, pela sua criação e pela nossa finitude. Porque a criação é o livro aberto com passagens e realidades, onde podemos contemplar, fazer perguntas, descobrir possíveis respostas, vivenciando nosso encontro com Deus.
Como um arco-íris que da terra eleva nosso olhar até os céus. Só que somos mais propensos, por desinformação ou informação desprovida de verdade, a pensarmos no Senhor mais na dor, na doença, no sofrimento e na morte; vendo tudo isso como castigo e não como consequência da vida na terra. Mas se a informação e a formação nos forem colocadas de maneira verdadeira e natural, observando que o mundo é o livro aberto, onde o Criador nos conforta com seu poderoso e fascinante amor. Por isso esse livro conta, canta e encanta, elevando-nos até a morada de Deus, dos anjos e dos Santos.
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