Como Ricardinho passava mais tempo no hospital, porque assim exigiam os cuidados médicos, quando ele vinha para casa, eu procurava dar a ele outra experiência, a fim de que fosse assimilada pela sua mente e suas emoções.
Um dia , quando cheguei para visitá-lo, o encontrei com uma de suas perninhas enfaixada. A enfermeira me disse que ele havia prendido o pé na grade do berço. O levei para passar uns dois dias comigo. Temendo outro acidente, quando estava só com ele e se precisasse realizar alguma tarefa na cozinha ou em outro cômodo do apartamento, o deixava sentadinho no chão, porque temia que ele caísse do sofá.Também o deixava às vezes sem camisa, porque morávamos no térreo e muitas vezes fazia calor.
Um dia , eu e Richardinho, o levamos para passear no próprio condomínio. Eu queria tirar uma foto deles dois nesse passeio. Pois meu filho mais novo ainda não havia nascido.
Quando vi o fotógrafo se aproximando, pensei em sair do local e deixasse o protagonismo daquele dia apenas com eles dois.
Qual não foi a minha surpresa, ao receber a fotografia e vê que eu também estava presente naquele episódio!
Para mim, isso não aconteceu por acaso, existe Alguém maior do que nós que sabe o que deveria ser retratado nessa história!
Eu Te amo senhor Deus!
Eu te amo Ricardinho!
Eu te amo Richardinho!
Salve Maria!
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