-Um pato perdeu sua pata.
Ele ficou viúvo ou deficiente?
Eu pensei... pensei e respondi:
-Essa é difícil! Não sei a resposta.
Hoje, aguardando o novo ano que se aproxima- 2021 - vamos pedir ao bom Deus, luz para empregarmos nossos esforços a fim de prestarmos mais atenção nas qualidades dos nossos irmãos (ãs ), assim como gostaríamos de ser notados (as) e cuidados (as ).
Queiramos ajudar a construir a sociedade de inclusão que tanto sonhamos.
FELIZ ANO NOVO!
Quando recebi a escritura de adoção, fiquei muito feliz!
Ele passava a maior parte de sua vida no hospital onde era cuidado.
Fazia bateria de exames, mas perdemos a batalha.
Ele tinha uma afinidade muito grande comigo e eu com ele. Seu olhar, através do qual nos comunicávamos, me falava muito ao coração.
Agradeço ao bom Deus por sua vinda a este mundo e na minha vida.
Obrigada, Senhor!
Obrigada Ricardinho!
- vovó, eu fico emocionado diante do universo.
- Lucas, eu também!
Obrigada por este lindo compartilhamento!
Mocidade e Primavera
Eis aqui uma linda poesia que aprendi nos tempos em que fazia o curso ginasial e que depois de tanto tempo tenho a honra de compartilhar neste meu blogger. Veja -a a seguir:
I
A Primavera é uma estação florida,
Cheia de imenso, divinal fulgor,
De flores enche o coração da vida,
E enche de vida o coração da flor.
II
A Mocidade é uma estação ditosa,
Cheia de risos, de ideal prazer,
E as almas sentem um viver de rosa,
Na mocidade, a rosa do viver.
III
Na primavera, há profusão de cores;
As flores brotam no rochedo bruto.
Depois... o fruto que há de vir das flores,
E as novas flores que hão de vir do fruto.
IV
Na mocidade, há melopéias calmas;
Tremem dos lábios os vermelhos frisos;
E os risos cantam no brotar das almas,
Cantam as almas no brotar dos risos.
V
Ambas se adornam de um viver risonho,
Iguais parecem - ambas são de amor.
Se a mocidade faz nascer o sonho,
A primavera faz nascer a flor.
VI
E no entanto, elas não são iguais:
A primavera passa e depois volta,
E a mocidade não nos volta mais.
Francisco de Paula Monteiro de Barros
Rio de Janeiro ( 1871 - 1915 ).
Devemos olhar a cor da pele das pessoas, para atender melhor suas necessidades, porque a preservação da vida humana,
deve estar acima de qualquer outra causa.
Enxergar, refletir, respeitar.
I
Chegam as férias, vou para a fazenda
Gozar o encanto da natureza.
O sol brilhando, as aves cantando,
II
À tardezinha saio correndo,
Colhendo flores pelas estradas,
Até que o dia perca a alegria
Em agonia pelas ramadas.
III
A noite surge, cheia de estrelas,
Cheia de vozes que vem dos campos.
E eu fico mansa, quieta criança
Olhando a dança dos pirilampos.
IV
Chegam as férias, que bom, as férias!
Lá na fazenda, na paz dos campos.
Sol, luz e cores, aves e flores,
Altos rumores e pirilampos.
Eu aprendi essa poesia nas séries iniciais no livro "Vamos Estudar?"
do autor: Theobaldo Miranda Santos.
Leva um pouco de nós, deixa um pouco de si mesmo.
Gibran Khalil Gibran.
Aprendemos a voar como pássaros e nadar como peixes,
mas não aprendemos a conviver como irmãos.
Martin Luther King.
Na verdade eu nunca li tal estória, mas seu conteúdo dizia o seguinte : num povoado distante morava um homem violento, que possuía terras e animais e tinha muitos criados.
Em outra vila não tão longe dali vivia outro senhor que também possuía bens e também tinha alguns trabalhadores. Contudo, era menos nervoso que o citado acima.
Um dia, o mais briguento, enviou um dos seus comandados para entregar a seu desafeto, uma caixa coberta com papel de presente, dizendo está disposto a por um fim nas provocações que às vezes acontecia. Seu próprio trabalhador ficou desconfiado, mas tinha que cumprir a ordem do patrão.
Chegando à casa do destinatário, aquele emissário entregou o presente dizendo que era a prova de que seu chefe queria daqui para a frente viver em paz com ele.
O destinatário não acreditou naquela conversa e pediu que ele mesmo abrisse a caixa. Ao abri-la, a mesma estava cheia de chifres de vários animais. Envergonhado, surpreso o moço logo fechou-a.
Aquele que iria receber esse presente, ordenou os seus servos que fossem ao jardim da casa, colhessem as mais belas flores , enchessem outra caixa e a cobrissem com um bonito papel de presente, entregassem ao serviçal para que levasse a se senhor.
Seus comandados reagiram, dizendo: "nada disso, patrão! Esse homem lhe provocou, tentou lhe desmoralizar".
Então o chefe deles retrucou:
"não se preocupem...
Cada um dá o que tem."
Fiquei abismada mais agradecida pelo mesmo ter sobrevivido.
Convalescente, torcemos por sua recuperação.
Há momentos em que me parece que a bandeira a tremular mais alta, atualmente, é a da violência em seu sentido mais amplo. Precisamos fazer algo urgente, pois basta de truculência!
Precisamos é de paz. É disso que precisamos!
Muita paz , alegria e felicidades para todos e todas que convivem contigo.
Meu abraço e minhas felicitações!
Desde a minha adolescência me apaixonei pela poesia abaixo:
As Flores
Olavo Bilac
I
Deus ao mundo deu a guerra,
A doença, a morte, as dores;
Mas, para alegrar a terra,
Basta haver-lhe dado as flores.
II
Umas, criadas com arte,
Outras, simples e modestas,
Há flores por toda a parte
Nos enterros e nas festas.
III
Nos jardins, nos cemitérios,
Nos paúes e nos pomares.
Sobre os jazigos fúnebres,
Sobre berços e altares.
IV
Reina a flor! Pois quis a sorte,
Que a flor a tudo presida
E também enfeite a morte,
Assim como enfeita a vida:
V
Amai as flores, crianças!
Sois irmãs nos esplendores,
Porque há muitas semelhanças
Entre as crianças e as flores...
Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo 3, 16
"Tem que se endurecer, mas sem perder a ternura jamais."
