domingo, 26 de outubro de 2014

V Capítulo de Imensidão

    
Passados alguns meses, o rapaz  seguiu estudando e trabalhando e Camélia estudando para fazer concurso público. Assim ficaram alguns meses sem se verem. Mas, finalmente, ele liga para ela, avisando que está concluindo o seu curso de graduação e a convida para ser sua madrinha na sua formatura. Ela, claro, aceitou de bom grado.
     Ao voltarem da cerimônia, no carro, ele a pede em casamento, e , ali mesmo marcam a data desse acontecimento para o próximo dia de seu aniversário natalício.  Ela acha essa ideia genial e concorda plenamente.Combinaram que não se encontrariam até aquela data. Tudo seria surpresa.
       Na véspera do enlace, ele ligou para ela e pediu que ela o aguardasse no cartório. Ela assim o fez. Ela não sabia que ele  havia comprado um carro a fim de fazer uma surpresa para ela, utilizando-o no dia de suas bodas.
      Ele estava indo para o grande encontro, quando aconteceu um acidente com um outro veículo. Pessoas estavam feridas. Então ele desceu e foi socorrê-las.
      No cartório, todos(as) estavam ansiosos(as), com o seu atraso e se perguntavam: será que ele desistiu? Até o juiz já estava se irritando. Foi aí que Camélia recebeu um telefonema onde ele a avisava do acontecido. Ela respirou profundamente e teve um grande alívio. Ele lhe disse que apesar de tudo, ela o aguardasse, que eles se casariam naquele dia. Como sua roupa estava suja, pediu a ela que conversasse e convencesse o juiz a irem até aquele rio oficializar a cerimônia que ele pagaria toda a despesa.
      Ele deixou o carro que estava com marcas do acidente, foi buscar seu cavalo e rumou para aquele pequeno rio, onde tudo começou e onde as pessoas o aguardavam. Ali aconteceu a celebração do acordo de amor eterno.
        Depois das núpcias, dos abraços e manifestação de  carinho e algaria daquela população, os dois montaram no cavalo alazão.  Camélia e Marcelo se foram daquela localidade, desaparecendo, sob aplausos na imensidão daquela planície.
        Os acontecimentos podem ser comuns a todos (as), mas a diferença está no encantamento e na criatividade de quem os realiza.

sábado, 18 de outubro de 2014

IV Capítulo


Voltando para casa, o moço do cavalo alazão pensava como se comunicar imediatamente com Camélia. Lembrou-se do convite que ela generosamente lhe dera para a festa de colação de grau. Procurou-o e encontrou. Viu que no verso  havia o número de um telefone para contato. Ligou e prudentemente perguntou sobre a festa e aquela formanda. Conversaram e combinaram tudo.
Ele alugou um terno e o preparou para  aquele notável acontecimento. Finalmente o grande dia chegou. Ele se arrumou e elegantemente pegou o transporte que o levaria aquela localidade.
Camélia quando o viu, correu e o abraçou fortemente pois estava apreensiva, temendo que ele não viesse. Quando a solenidade começou a ansiedade era grande! Era uma mistura de alegria pela realização de um sonho e a inquietude pelo novo, por tudo aquilo que  iria viver  a partir daquele compromisso.
Ao chamarem o seu nome, o rapaz altivo a acompanhou. Após receber o  "canudo de papel" ,  o jovem a cumprimentou e colocando a mão no bolso, retirou de lá uma caixinha. Lá mesmo pediu-a em noivado, coloca a aliança em sua mão e beija-a.
Os convidados  pasmos e sem entender nada, os aplaudem de pé. Camélia saiu daquele nobre acontecimento, formada e noiva. Jamais se vira nada igual  em tal celebração.
Caro leitor  já dá para imaginar o que esses dois ainda vão aprontar.
Continue comigo nessa aventura.

domingo, 12 de outubro de 2014

III capítulo Imensidão

  Certo dia o rapaz que enamorou-se de Camélia, ao sentir saudade dela, resolveu ir ao seu povoado a fim de encontrá-la. Ele não sabia qual era a casa dela, porém imaginou que chegando lá encontraria a tal moradia. Preparou bem seu cavalo alazão e saiu. Por onde passava, chamava a atenção de todos. As jovens suspiravam de emoção! Chegando a Mangueiras cavalgava pelas ruas estreitas de lá. As pessoas o olhavam, mas como era alguém estranho para elas, fechavam as portas e janelas de suas casas, preocupadas que ele fosse uma pessoa má. Ele era um moço bonito e isso intrigava aqueles moradores que se perguntavam:  quem será esse rapaz? O que ele está querendo aqui? Será algum conhecido de Camélia? Mas ela não esta aqui, está na capital. Será alguém poderoso que quer se mudar para cá? A final o que ele procura? O  rapaz sentindo que ali não havia uma boa acolhida para ele, decidiu ir embora. Antes, porém, ao ver um senhor que chegava em uma das casas, abordou-o perguntando se  o mesmo conhecia uma jovem por nome Camélia daquela comunidade. O senhor respondeu que sim e mostrou-lhe qual era a sua casa. O jovem foi até lá. Bateu na porta. A dona da casa abriu a janela, fitou-o e perguntou o que ele queria. Ele disse que era amigo de Camélia e que teria vindo deixar uma rosa para ela. A mãe de Camélia desconfiada recebeu a flor, agradeceu e fechou a porta. E o moço  foi embora  montado em seu belo cavalo.                        

Acredite, mais outra aventura vem por ai. Espere!




sábado, 4 de outubro de 2014

Capítulo II

         

           Passados alguns meses e após muita luta, Camélia recebeu uma proposta de emprego numa instituição na capital. Ela ficou muito alegre porque era o que almejava  a fim de poder pagar seus estudos. Por isso  foi tão importante o deferimento de seu pedido de trabalho.
           Trabalhava e estudava. Assim só aos finais de semana retornava à sua residência. Certo dia, indo  à cidade, o ônibus que a levava parou por uns dez minutos em uma parada  própria para aquele veículo. Ela então pediu a um garoto, que viajava nesse mesmo transporte, para comprar umas frutas para ela. Colocando a cabeça para fora daquele carro, quem ela viu vendendo as frutas? O rapaz que encontrara no riacho do seu lugar. Quando ele a viu, correu para cumprimentá-la, entregando-lhe pessoalmente as frutas e não lhe permitiu pagar nada, e lhe disse que por causa dela teria continuado seus estudos e ela fez o mesmo, inclusive entregando-lhe um convite para a solenidade de conclusão de seu curso superior. Ao lado de sua banca de frutas, uma senhora vendia anéis de prata.  Ele comprou uma aliança de compromisso, colocou-a no dedo dela e o ônibus seguiu sua viagem.
             No coração dela brotou um fascínio por aquele rapaz. Ela seguiu feliz e ele ficou felicíssimo.
              Essas grandes emoções  com um pouco de insensatez  estão só começando.
             Espere para ver!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Imensidão

Capítulo I

              Ao entardecer de um certo dia no povoado de Mangueiras onde reside, entre outras jovens, Camélia, menina linda, determinada e de uma meiguice que mexe com o sentimento de muitos rapazes daquela cidadezinha. Porém ela, segundo os moradores de lá, não dá cartaz a nenhum deles. Pelo menos é o que se comenta nas ruas de lá.
              Ao ir ao rio, que corta aquela localidade, em busca de água para molhar as plantas de sua casa, acontece algo inesperado... ! Enquanto divaga em seus pensamentos olhando para aquela  água transparente, eis que uma voz desconhecida até então, lhe diz:
- boa tarde, moça bonita! Ela olhou, como não o reconheceu, apenas respondeu:  - boa tarde! Encheu sua vasilha e fitando-o novamente disse-lhe: estou indo. Viu que ele estava montado em um belo cavalo alazão. Esses olhares foram penetrantes.
              Cada  um seguiu seu caminho.
            Espere! Essa estória está só começando. Ela  terá outros capítulos. Ela e diferente de tudo o que já se escreveu até agora.

Aguarde!

domingo, 7 de setembro de 2014

Imensidão

                                                Introdução

Você, como eu, já vimos muitas casas aparentemente iguais. Mas ao deter-nos um pouco para contemplá-las, veremos que cada uma tem suas peculiaridades, um toque especial na cor, no tamanho, no tipo de material usado, na pintura, enfim a gente observando bem, poderá descobrir nelas muitos detalhes preciosos ou não e curiosos.
             Iniciando uma nova obra precisaremos, com certeza, pararmos um pouco e com serenidade mergulharmos na estória que  contaremos neste livro, onde nos banharemos em um rio de boas aventuras que nos seduzirá do começo ao fim. Assim será a leitura de Imensidão.
             Pare, leia  e siga-me nesta nova estrada.

                                                                                Vem!

sábado, 30 de agosto de 2014

Conclusão


           
Ao findar mais uma tarefa que tanto me deliciou que foi escrever- Viver é Preciso -, cresceu em mim mais uma vez, o sentimento de dever cumprido.
            Sinto como se fosse mais um filho  que deixou a casa materna para encontrar outras pessoas, alargando assim seu circulo de convivência, a fim de propagar outras mensagens neste mundo de meu Deus. Aliás, este foi um dos objetivos deste meu trabalho.

                                     Até breve!


                                      Tchau.