segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Imensidão

Capítulo I

              Ao entardecer de um certo dia no povoado de Mangueiras onde reside, entre outras jovens, Camélia, menina linda, determinada e de uma meiguice que mexe com o sentimento de muitos rapazes daquela cidadezinha. Porém ela, segundo os moradores de lá, não dá cartaz a nenhum deles. Pelo menos é o que se comenta nas ruas de lá.
              Ao ir ao rio, que corta aquela localidade, em busca de água para molhar as plantas de sua casa, acontece algo inesperado... ! Enquanto divaga em seus pensamentos olhando para aquela  água transparente, eis que uma voz desconhecida até então, lhe diz:
- boa tarde, moça bonita! Ela olhou, como não o reconheceu, apenas respondeu:  - boa tarde! Encheu sua vasilha e fitando-o novamente disse-lhe: estou indo. Viu que ele estava montado em um belo cavalo alazão. Esses olhares foram penetrantes.
              Cada  um seguiu seu caminho.
            Espere! Essa estória está só começando. Ela  terá outros capítulos. Ela e diferente de tudo o que já se escreveu até agora.

Aguarde!

domingo, 7 de setembro de 2014

Imensidão

                                                Introdução

Você, como eu, já vimos muitas casas aparentemente iguais. Mas ao deter-nos um pouco para contemplá-las, veremos que cada uma tem suas peculiaridades, um toque especial na cor, no tamanho, no tipo de material usado, na pintura, enfim a gente observando bem, poderá descobrir nelas muitos detalhes preciosos ou não e curiosos.
             Iniciando uma nova obra precisaremos, com certeza, pararmos um pouco e com serenidade mergulharmos na estória que  contaremos neste livro, onde nos banharemos em um rio de boas aventuras que nos seduzirá do começo ao fim. Assim será a leitura de Imensidão.
             Pare, leia  e siga-me nesta nova estrada.

                                                                                Vem!

sábado, 30 de agosto de 2014

Conclusão


           
Ao findar mais uma tarefa que tanto me deliciou que foi escrever- Viver é Preciso -, cresceu em mim mais uma vez, o sentimento de dever cumprido.
            Sinto como se fosse mais um filho  que deixou a casa materna para encontrar outras pessoas, alargando assim seu circulo de convivência, a fim de propagar outras mensagens neste mundo de meu Deus. Aliás, este foi um dos objetivos deste meu trabalho.

                                     Até breve!


                                      Tchau.


domingo, 17 de agosto de 2014

Agradecimentos

XV Capítulo



           Lendo um livro de Filosofia da Educação de Maria Lúcia de Arruda Aranha, quero pedir-lhe licença para inserir neste meu trabalho - Viver É Preciso - , duas citações que achei importantíssimas, encontradas lá: a primeira é a que diz que o homem  e o mundo pertencem ao ainda não. O homem ainda não é perfeito e o mundo ainda não está acabado. Assim sendo, diariamente busco melhorar minhas atitudes individuais para poder contribuir na transformação deste, no mundo que precisamos.
            A outra é um pensamento de Locke que  diz que há duas fontes possíveis para as nossas ideias: a sensação e a reflexão. É por esse motivo que meus escritos buscam a saciedade nessas fontes.
            Encerrando mais um livro, quero fazer muitos agradecimentos. Em primeiro lugar ao bom Deus, origem, fonte e fim de toda criação e de toda vida. Pois sei que seu desejo é que vivamos a plenitude de seu sonho: termos vida em abundância.( cf. Jo. 10,10b) e que lhe sejamos agradecidos por sermos seus filhos e podermos receber de suas mãos  tantas graças, sensações bem vividas, emoções  que somente quem ama pode dar aos seus entes queridos. (cf. Lc. 17, 17-18). Em segundo lugar agradeço ao Espírito Santo pelo dom de escrever desta autora  que tenta passar às pessoas esta vivência deslumbrante que, muitas vezes, na rapidez do pensamento, as palavras não conseguem retratar esta experiência prazerosa.
           Quero ainda agradecer, de um modo muito particular a todas e todos que tão bem souberam aproveitar belíssimas imagens e colocá-las nas redes sociais a fim de que outras pessoas possam se beneficiar de seus mais belos gestos artísticos. Eu sou uma delas. Sintam-se parte desta produção cultural.
            Minha gratidão fraterna aos que acessarem este blog. Ele é mais um espaço para nossa inclusão na grande ciranda dos filhos sob a proteção carinhosa do Pai-Deus.
             Meu agradecimento carinhoso e reconhecimento  materno ao jovem Richardinho pelo profissional que é, na técnica e na arte deste e de todos os meus trabalhos. Muito Obrigada!
             Ao término desta publicação, não poderia deixar de registrar aqui o quanto sou grata àquelas e aqueles que ao longo de minha existência me ajudaram  com moradia, alimentação, estudo, vestuário e tudo aquilo que foi necessário para a minha sobrevivência. É por isso que estou aqui! Que  o bom Deus proteja-os. Ele sabe quem são e o que fizeram.
Obrigada!   Danke! Tchau!

domingo, 10 de agosto de 2014

MINHA Terra, Meu Amor

                   Capítulo XIV

Tu medes mais de cem hectares de mata nativa, destacando-se entre outras árvores, vários tipos de palmeiras, como  as que produzem babaçu,juçara, tucum, bacaba, anajá, etc., e outras como andirobeiras, mangueiras e tantas outras  que nem sei o nome.
        No teu centro corre sereno o rio Tabocal, que como todos os rios de lá, é perene, deixando essa terra ainda mais fértil. Tem uma parte desse lugar onde meus pais faziam suas roças e outras pessoas também.
        Bem às margens desse rio, existe um pedacinho que papai colocou o nome de Bom Jesus. Lá eles construíram um rancho, onde guardamos por uns dias arroz e milho e chegamos até a dormir uma noite lá.
        Vovô Tancredo deu uma terra a mamãe no povoado chamado Santa Maria. Depois mamãe vendeu essa terra e comprou a mata.
        Nós íamos lá quando éramos criança ou quando íamos passar as férias em casa. Essa mata é uma beleza!
        Após o falecimento de papai, há vinte anos, somente eu  e outra irmã fomos lá. Estamos longe e consequentemente, não estamos podendo cuidar  dessa terra tão boa. Eu confio no bom senso de todas e todos que de lá tiram parte de seu sustento. Tens para nós um valor incalculável  que vai além de qualquer preço. Peço que as pessoas a preservem, a fim de que outras gerações possam se beneficiar dela.
         Temos ainda parte em outra terra deixada por  nossos avós paterno num distrito da cidade de Morros. Além de uma casa que eu construir numa parte do terreno onde nós morávamos desde criança.
A construção e a pertença dessa casa a mim, está registrada no cartório de Axixá.
          Sinceramente, não estamos sabendo lidar com tudo isso. Precisamos de ajuda.
           Quero fazer, encarecidamente, um apelo às senhoras  Amor de Maria Cantanhêde, Sônia Campos e Coração de Maria, mulheres muito influentes religiosa e politicamente nessa cidade, para que incentivem a preservação dessa floresta quando a mesma sair da responsabilidade de minha família.
                                                 Muito Obrigada!

sábado, 26 de julho de 2014

São Luís

    XIII Capítulo


               I
    Ilha dos meus desejos!
    Cidade dos azulejos.
    Ilha da química do amor,
    Onde se dança  reggae e tambor.
               II
    Em tuas belas ladeiras,
    Debaixo de lindas palmeiras,
    Dançam moças faceiras.
              III
     Terra de emoção,
     De templos para oração.
     Terra onde se saboreia,
     Ouvindo o pássaro que gorjeia,
     Arroz, cuchá, juçara e camarão.
              IV
     Lugar que nos anima
     Com bela festa junina.
     A linda que sempre foi.
     De danças  portuguesa, do boiadeiro
     E do nosso bumba-meu-boi.
                V
     São Luís, na tua beleza e alegria,
     Existe prosa e poesia,
     História e geografia.
     Tens física de encantos mil
     No litoral do Brasil.
     És acolhedora cidade,
     Patrimônio da humanidade.

Geralda Maciel


sábado, 19 de julho de 2014

O Cabritinho Perdido

  XI Capítulo



    Um dia desses eu estava escrevendo um texto e Lucas, meu neto, estava assistindo um vídeo no computador. Aí ele parou um pouco, olhou para mim e perguntou:  vovó o que você está fazendo? Eu lhe respondi: estou escrevendo uma  história. Ele disse: vovó escreve ai a minha estória. E eu disse: está bem. Então ele foi dizendo e eu fui escrevendo a estória a seguir:

     O cabritinho se aventurou sozinho por uma caverna. Encontrou um lobo malvado.
   Certo dia encontrou uma cabritinha e continuaram a aventura. O cabritinho foi procurar uma comidinha para a sua cabritinha. Encontrou sua mãe, mas não queria deixar sua amiguinha. Cresceram juntos e um dia se casaram e tiveram muitos filhinhos. 



                                                                 Autor   Lucas Oliveira.