terça-feira, 26 de julho de 2022

Convivendo Com Santas.

Meu povo, algumas vezes as coisas importantes estão acontecendo, a gente presencia, mas, só depois de algum tempo, reconhece a dimensão daquela realidade que vai nos mostrando como foram significativas para nós nesta jornada poética pelas estradas da vida e que cada dia mais vai aprimorando o nosso viver.

Quero citar aqui duas irmãs, com as quais convivi, graças a Deus, e que eram verdadeiras guerreiras do bem. Foram elas: Irmã Aureliana e Irmã Januária. Eu morei com elas pelo menos uns três anos na cidade de Morros no Estado do Maranhão, no Patronato Nossa Senhora Aparecida, tendo como nosso "Anjo Rafael" o Monsenhor Carlos do Bonfim Couto Bacelar que estava à frente daquela Paróquia.

A Irmã Aureliana era professora, inclusive uma das minhas educadoras. Bonita, sempre com aquele semblante que nos transmitia paz e felicidade. Era muito boa sua companhia.

Conversava mais com as moças! Pois lá no  patronato havia o dormitório das meninas e o dormitório das moças. O refeitório das meninas e o refeitório das moças.

A outra irmã  se chamava Januária. Pessoa que parecia incansável na sua tarefa cotidiana.

Uma mulher do silêncio! Pouco se ouvia sua voz. Era ela quem preparava nossas refeições. Sem água encanada, sem gás, hoje é que imagino quão árdua era sua atividade. Com aquela sua vestimenta, cozinhando com lenha, usando grandes panelas para preparar o café da manhã, o almoço e o jantar para várias pessoas, sem uma reclamação, somente sendo acompanhada pelo silêncio edificador.

Só muitos anos depois, pude pensar nisso. E nada atrasava. 

Só muita  fé!

Só muito compromisso!

Obrigada  meu Deus!

 Obrigada Monsenhor!

Obrigada Irmãs Missionárias Capuchinhas!

 

 

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