- Dona formiga, o que lhe traz aqui? A formiga responde: como sempre, estou trabalhando, procurando algumas folhas ou frutas para levar para minha morada.
A abelha comenta: nessas suas andanças deve encontrar muita gente e saber de muita coisa.
- Certamente, diz a formiga! Coisa boa e coisa não tão boa. Às vezes entro nas casas e ouço conversa entre elas. Muitas delas adoram fazer fofoca.
- Pode me contar uma? Diz a abelha.
- Sim. Existem pessoas que falam tanto mal das outras. Inventam estórias que deixam alguém vulnerável a perseguições e difamações.
- Isso é verdade? Pergunta a abelha.
- Sim! Responde a formiga. Divulgam mentiras, tiram a paz da pessoa e de seus familiares.
- Se fosse eu, diz a abelha, levaria essas mentirosas a uma grande reunião e pediria explicações diante de autoridades competentes. Pediria que trouxessem testemunhas e provas concretas e lhes faria algumas perguntas sobre o assunto. Comprovados ou não os fatos, poderia me pronunciar, exigindo respeito e reparação aos danos causados por ela.
- Muito bem dona abelha, vou seguir seus conselhos. Pois ninguém tem o direito de deixar a vida dos outros atordoada, tirando-lhe a paz tão desejada por Jesus, a cada um(a) de seus filhos e suas filhas. Veja o que Ele nos disse: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. (Jo 14,27a).
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