I
Passeando em algum lugar avistei uma ponte.
Parei e me encantei com tal magnitude!
Atrás ou na frente dela existia um monte.
Minha visão se perdeu naquela amplitude.
II
Tentei me concentrar naquele belo monte,
Onde o sol surgia naquela longitude.
Sentei-me ao sentir um bem estar constante,
Com olhar e emoção provindos da juventude.
III
Procurei logo fazer uma selfie ali defronte,
Que tivesse como pano de fundo tal latitude.
Completando a beleza existia lá uma fonte,
Dando ao visitante uma feliz plenitude.
IV
Veio mais uma turista e levantando a fronte,
Olhos fixos, boca aberta era a sua atitude.
Parecia chamar de longe seu amante,
A fim de mostrar-lhe tudo com solicitude.
V
O tempo avançava e o esplendor restante,
Parecia avisar-nos de nossa finitude.
Por isso o viver bem deve ser um hidrante,
A conduzir-nos neste mundo com muita virtude.
VI
Gostando ou não somos sempre passantes.
Por isso ser e fazer o bem sempre em tudo.
Seus atos com o bem agora confronte,
E vê se respeita mais o planeta por tudo.
GERALDA MACIEL
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