Devido à inquietação de algumas pessoas, sobre assuntos que as preocupam, venho hoje, dia internacional da mulher, acalmar cada uma delas. Por mim, não diria nada a ninguém. Já que só existem boatos, principalmente os falsos, mentirosos e perversos, que só circulam porque têm quem, sem nenhuma prova, acreditam.
Em respeito e estima a quem acessar este meu blog, eu lhes afirmo: ninguém sabe de minha vida a não ser eu mesma e somente alguma coisa foi dita a pessoas confiáveis, equilibradas, coerentes e éticas.
Me perguntaram se eu estive em outras religiões. Eu respondo que não. Não adiante tentar intimidarem, falando de instrumento que mede a verdade. Com todo respeito aos seus criadores e usuários desse instrumento, caso fosse tão perfeito, nos Estados Unidos, segundo notícias publicadas, pessoas inocentes não teriam sido executadas, apesar de tais procedimentos.
Retornando à resposta anterior, já assistir três vezes cultos evangélicos. A primeira vez foi quando eu participava de um curso, não lembro bem se, de catequese ou igreja ou outro. Outra vez foi na conclusão do ensino médio de algumas turmas das quais eu também era professora. E outra vez foi para constatar uma informação.
Sou uma profissional do magistério, uma orientadora educacional e uma administradora escolar. Exerci as três funções e hoje estou aposentada. Por isso não devo ignorar nenhum assunto que diga respeito à criação, e à vida em todas as suas dimensões.
Também falaram que eu teria feito um aborto. Eu sofri um aborto. Meu primeiro filho nasceu quando eu tinha trinta e seis anos. O meu mais novo nasceu quando eu tinha trinta e nove anos. Entre um e outro, foi que aconteceu esse aborto. Eu nem sabia que estava grávida! Deveria, segundo profissionais da saúde, estar com mais de um mês de gravidez. Senti uma hemorragia à noite e somente pela manhã fui ao hospital. Levaram-me a uma sala de cirurgia, onde me foi dito o que estava acontecendo e o procedimento médico a ser feito. Na gravidez do meu filho mais novo, eu tive que ficar uns dez dias de repouso, porque corria o risco de nova interrupção na gravidez.
Outra preocupação diz respeito a alguns embates que realizo tanto neste meu blog, como oralmente. Esclareço que a minha "batalha" é contra projetos de exclusão, retirada ou desrespeito de direitos do povo, assegurados na nossa Constituição ou a códigos universais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.
Por fim, vale ressaltar, que tudo isso tem como pano de fundo, um desejo irascível de destruir uma grande e importante floresta localizada no estado do Maranhão, na minha cidade de Axixá, mais especificamente na minha comunidade de Burgos. Essa mata foi de minha mãe e agora é de seus herdeiros. É uma beleza de terra! Com árvores de mais de trinta metros de altura, onde existem bastante juçareiras (açaizeiras), muitas palmeiras de babaçú, muitas andirobeiras, as madeiras de lei, mangueiras e um grande rio de água doce.
Como estamos ausentes fisicamente, pessoas do agro-negócio querem derrubar toda essa floresta nativa, como nos foi dito, para plantarem soja. Inclusive, teriam oferecido duzentos mil reais a uma terceira pessoa, para realizar essa ação ridícula. Incentivaram até alguns agricultores, que ainda cultivavam suas roças naquela terra, a usarem agrotóxico, para "limpar" o terreno, fazer a capina.
Como somente três de nós (irmãs) nos ocupamos, mesmo de longe, com essa realidade, procuram nos eliminar a qualquer custo. Já investiram tanto contra nossas vidas, a fim de "deixar o caminho livre" para as suas ações tenebrosas. Dizem que fizeram até um documento falso. Mas o verdadeiro está conosco. Isso é importante! Não adianta nos intimidar. E não é suprimindo a minha vida, que as coisas vão ficar mais fáceis. Já tomamos algumas providências. Inclusive algumas das herdeiras são da área jurídica.
Quem mais vai sofrer, se destruírem, essa propriedade, são os habitantes dessa região. A decisão pertence também a vocês.
A minha família tem outra terra muito boa. Em uma comunidade de Morros onde meu pai nasceu.
mas essa está cuidada por um primo meu que se aposentou da polícia e foi tomar conta de lá.
Pensem bem, seus exterminadores de vidas: derrubando florestas, com elas se vão outras vidas muito importantes para todos nós , seres humanos.
Precisamos de matas, frutas, flores, animais, água, enfim, tudo que o nosso Pai clocou para nossa sobrevivência e dignidade. Esse é o espetáculo que eu quero ver e onde eu quero viver e deixar para as gerações futuras!
Clamo às digníssimas senhoras: Amor de Maria, Sônia Campos e Coração de Maria que usem também o seus prestígios religiosos e políticos para ajudarem nessa preservação da mata, pela sua importância para a vida. Eu conto com vocês!