sexta-feira, 6 de julho de 2018

Conhecendo, Podemos Exigir.

Em certa ocasião, conversando ou ouvindo conversas de pessoas no seu dia a dia, senti como é necessário lhes proporcionar condições dignas de vida.
Percebo que cada vez mais aumenta o abismo entre a classe rica e a da maioria da população, a ponto de se ouvir da boca de alguns deles, o seguinte:"para o pobre, todo  sofrimento é pouco". "Sempre foi assim. Nós pobres nascemos para sofrer".
Esse sentimento de fragilidade muitas vezes é alimentado pela outra parte dessa sociedade e me fez lembrar um texto lido em um livro de português que diz: que "certa vez um padeiro bateu à porta de uma residência para entregar pães. Alguém lá de dentro perguntou: quem é? O padeiro respondeu:
- não é ninguém, é o padeiro".
Pensemos bem! Somos responsáveis sim, uns pelos outros.
Eu acho que se existem tantas pessoas necessitadas e com depressão, é porque não se ama, não se partilha e nem se compartilha como se deve.
Deus só criou a sua imagem e semelhança, quando antes criou todas as condições para  a sua sobrevivência.
Quanto a nós, precisamos conhecer  os sete primeiros artigos da nossa Constituição, que os governantes prometem solenemente cumprir ao serem eleitos  e assumirem seus mandatos.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

domingo, 24 de junho de 2018

Nossa Imagem!

Alguns dias atrás eu estive pensando em algumas coisas que me fazem bem.  São coisas aparentemente irrelevantes, mas que falam diretamente ao meu ser. Assim, entre as flores, tenho preferência pelas rosas, especialmente, as vermelhas.
Minhas cores preferidas são: verde, vermelha, amarela, lilás e azul.
Uma música  para cantar em encontros: "Quem Foi Que Aqui Nos Reuniu?", de Padre Jocy Rodrigues.
Uma música à Nossa Senhora?  "Ave Maria Sertaneja" com Luiz Gonzaga.
Uma canção que me fascina? "Luar do Sertão" de Catulo da Paixão Cearense.  Admiro também a música que canta e conta a situação injusta do povo sofrido de uma parte deste imenso país: Asa Branca.
Uma música que me encanta? É Ode à Alegria, nona sinfonia de Beethoven.
O título de um livro que gosto muito? É O Luar Na Avenida  Da Fé de Gina B. Nahai.
Poesias que amo? Por Deus e Pela Pátria, de Gabriela Mistral; A Flor do Maracujá, de Catulo da Paixão Cearense e Vida de Minha Autoria.
Uma das vozes mais bonitas para mim é a de Elis Regina.
A capa de revista que me chamou mais atenção nestes últimos dias foi: a foto daquela criança chorando diante do "todo poderoso" presidente  dos Estados Unidos da América.
É por estas e outras razões que quem deve falar da gente é a gente mesmo.
Nem sempre a imagem que divulgam de muitos de nós, é autêntica.

domingo, 17 de junho de 2018

É Bom Sempre Lembrar!


"Visto  Que Semearam  Ventos,
   Colherão Tempestades; ..."
                                              (Oséias  8, 7 a).


"Porque Eu quero o amor mais que os sacrifícios,

e o conhecimento de Deus mais que os holocaustos."
                                              (Oséias  6, 6)  E ( Mt. 9, 13 e 12, 7).

"Invoca- me, e te responderei,

revelando-te grandes coisas misteriosas que ignoras. " 
                                                          (Jeremias  33, 3).

"A oração do humilde penetra as nuvens;

ele não se consolará, enquanto ela não chegar ( a Deus ),
e não se afastará, enquanto o Altíssimo não puser nela os olhos."
                                                (Eclesiástico  35, 21).

sábado, 9 de junho de 2018

Lindo Presente!

                               Stela, senhorita morena
                               De atitude serena,
                               Disse à sua amiga Jurema
                               Filha de dona Filomena,
                               Que sua alegria suprema
                               É forte, mas é pequena:
                              Casar-se com o Terena
                              Amigo de Milena,
                              Passear em Ipanema
                              E também em Diadema.
                              Para isso, rezou no terço uma dezena
                              Em cada dia da novena.
                              Escolheu, entre uma centena,
                              Uma flor para Ravena.
                              Veio numa tarde amena
                              Com sua vizinha Lucena, 
                              Trazer-lhe a linda Açucena!


MARIA GERALDA


quinta-feira, 31 de maio de 2018

Alguém Disse...

Alguém disse:
Que " A primeira leitura que fazemos é a do mundo. "

E

Sê como a vela que se consome para dar luz e calor aos que a cercam. "

Você sabia que o filho  de uma certa pessoa tem sempre o pé esquerdo pouco limpo, porque ele ouve sempre sua mãe dizer: menino, lava esse pé direito!

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Canção do Tamoio

Esta poesia sempre me emociona! 




Canção do Tamoio
I

Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


II

Um dia vivemos!
E o homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.


III

O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!


IV

Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


V

E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


VI

Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.


VII

E a mãe nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!


VIII

Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.


IX

E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.


X

As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.


                        (Antônio Gonçalves Dias )

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Admirando - Comentário


Certo dia ao acessar o canal de televisão de uma certa emissora, encontrei um programa intitulado: Encontro Para o Bom Viver - com Marcelo Barros. Acessei  diversas vezes o mesmo, vendo várias entrevistas com aquele apresentador e me emocionei, com a consciência, competência, mas sobretudo com a humildade dele.
Isso me fez acreditar, que  quando uma pessoa se apresenta ou é apresentada colocando em destaque, antes de qualquer outro assunto - seus títulos, é como se criasse certa barreira entre ambas as partes. Porém,quando todas e todos se chamam pelo próprio nome parece desaparecer esse obstáculo e nos sentimos irmãos uns dos outros. Uns com mais experiência em determinado assunto;outros com mais conhecimento em outra ciência, mas todas e todos a serviço uns dos outros.É assim no programa-Encontro para o bom viver- com Marcelo Barros - monge beneditino. Vale a pena acessar!