Nossa Pretensão!

Um adolescente muito inteligente me fez a seguinte pergunta:

-Um pato perdeu sua pata.

Ele ficou viúvo ou deficiente?

Eu pensei... pensei e respondi:

-Essa é difícil! Não sei a resposta.

Hoje, aguardando o novo ano que se aproxima- 2021 - vamos pedir ao bom Deus, luz para empregarmos nossos esforços a fim de prestarmos mais atenção nas qualidades dos nossos irmãos (ãs ), assim como gostaríamos de ser notados (as) e cuidados (as ).

Queiramos ajudar a construir a sociedade de inclusão que tanto sonhamos.

    FELIZ ANO NOVO!

Aspiração

 

De braços dados com nossos irmãos e irmãs e como presépios do Senhor, tenhamos um

FELIZ NATAL!

Presente do Céu.

O meu filho adotivo Ricardo foi um presente que recebi ao passar por uma creche. Foi amor à primeira vista! Tinha uma saúde frágil. Era portador de cardiopatia congênita e outros problemas: não andava, não falava e tinha muitas convulsões. Informalmente me disseram que ele fora deixado próximo à creche.

Quando recebi a escritura de adoção, fiquei muito feliz!

Ele passava a maior parte de sua vida no hospital onde era cuidado.

Fazia bateria de exames, mas perdemos a batalha.

Ele tinha uma afinidade muito grande comigo e eu com ele. Seu olhar, através do qual nos comunicávamos, me falava muito ao coração.

Agradeço ao bom Deus por sua vinda a este mundo e na minha vida.

Obrigada, Senhor!

Obrigada Ricardinho!

Que Bela Revelação!

Lucas , meu neto , me disse certo dia:

 - vovó, eu fico emocionado diante do universo.

- Lucas, eu também!

Obrigada por este lindo compartilhamento!

Igualdade Ilusória - Termo Popular: Mocidade e Primavera

Mocidade e Primavera 

                 

Eis aqui uma linda poesia que aprendi nos tempos em que fazia o curso ginasial e que depois de tanto tempo tenho a honra de compartilhar neste meu blogger. Veja -a a seguir:

                 I

A Primavera é uma estação florida,

Cheia de imenso, divinal fulgor,

De flores enche o coração da vida,

E enche de vida o coração da flor.

                 II

A Mocidade é uma estação ditosa,

Cheia de risos, de ideal prazer,

E as almas sentem um viver de rosa,

Na mocidade, a rosa do viver.

                 III

Na primavera, há profusão de cores;

As flores brotam no rochedo bruto.

Depois... o fruto que há de vir das flores,

E as novas flores que hão de vir do fruto.

                 IV

Na mocidade, há melopéias calmas;

Tremem dos lábios os vermelhos frisos;

E os risos cantam no brotar das almas,

Cantam as almas no brotar dos risos.

                   V

Ambas se adornam de um viver risonho,

Iguais parecem - ambas são de amor.

Se a mocidade faz nascer o sonho,

A primavera faz nascer a flor.

                  VI

Tão iguais parecem quando a vida as solta,

E no entanto, elas não são iguais:

A primavera passa e depois volta,

E a mocidade não nos volta mais.

                       Francisco de Paula Monteiro de Barros

Rio de Janeiro ( 1871 - 1915 ).