domingo, 23 de julho de 2017

O Encontro

Ao ir certo dia a um compromisso, encontrei um amigo que há tempos não nos víamos. Foi uma grande alegria para nós! Lembramos de alguns fatos engraçados e curiosos desses tempos de antanho.
De repente, ele retirou uma agenda da mochila e disse-me que queria fazer algumas perguntas para completar uma tarefa do curso que está fazendo. Então lhe perguntei, acerca de qual assunto gostaria que eu falasse. Ele respondeu: quero conhecer melhor alguns pontos de vista teus que precisam ser conhecidos e divulgados.
Concordei! Então ele deu início ao seu trabalho.
Pergunta- Uma Cor?
Resposta - verde.
Pergunta- por que?
Resposta - talvez porque nasci e passei os primeiros anos de minha vida, com árvores em volta da minha casa. Vivia cercada de plantas.
Pergunta - Uma palavra?
Resposta - Fraternidade.
Pergunta - Uma música?
Resposta - Romaria.
Pergunta - Uma frase?
Resposta - Quem crer e for batizado será salvo. (Mc.16,16a).
Pergunta - Um livro?
Resposta - O Pequeno Príncipe.
Pergunta - Um filme?
Resposta - Coração de Leão.
Pergunta - Por que?
Resposta - porque aborda realidades que muita gente se recusa a conversar e debater sobre elas, mesmo sabendo que fazem parte do nosso cotidiano.
Pergunta - Um quadro, uma imagem?
Resposta - um rapaz, lá na China, de pé, desarmado, enfrentando um tanque de guerra, que avançava em sua direção, na época daquele massacre de jovens na praça da Paz Celestial.
Pergunta - Uma mensagem final?
Resposta - " Não há ideologia maior que a solidariedade".
Entrevistador: Obrigado!



quarta-feira, 12 de julho de 2017

Relembrando Parte 03


Os Sacramentos em Nossas Vidas


Claro que não somos testemunhas do nosso próprio nascimento e nem do nosso batismo.

Quanto à primeira Eucaristia, somente uma de minhas irmãs a realizou com festa na sede do nosso município. Da minha eu pouco me lembro. Só sei que uma senhora, dona Janoca, mulher de titio Lílio primo de mamãe, era quem, como se dizia naquele tempo, nos dava catecismo.
Quando o padre vinha celebrar a missa da festa de nossa padroeira, conversávamos com ele e então podíamos comungar.
Já a minha crisma foi bem diferente!  E a dos meus filhos muito mais ainda.Bem preparada, bem participada e muito bem celebrada.
Desde que chegaram da maternidade, eles foram recebidos em casa com uma música de acolhida e fotografias. Assim foi no batismo, na primeira eucaristia, na perseverança, quando também foram coroinhas por três anos e na crisma. Eles possuem álbuns com fotografias de cada uma dessas celebrações.
O batismo de meu neto foi realizado aqui na igreja São José em Taguatinga Norte em Brasília DF. onde moramos. Foi filmado e foi um momento de irradiante fé, alegria e contentamento!




domingo, 9 de julho de 2017

Relembrando Parte 02

Nesta publicação, eu quero descrever algumas peculiaridades que eu acho que só aconteciam na comunidade de Morros, como:a paróquia tinha ou tem dois padroeiros: Nossa Senhora Aparecida e São Bernardo. Também naquele tempo, as celebrações durante a semana aconteciam assim: a segunda-feira era dedicada aos mortos,  como também o mês de novembro. Na terça-feira se destacava os santos anjos.Na quarta-feira se evidenciava mais são José. A quinta-feira era para adoração e louvores à Santa Eucaristia. A sexta-feira se consagrava ao Coração de Jesus e o sábado a Nossa Senhora.

Mas, uma das celebrações que mais me encantou quando eu vi pela primeira vez, foi a bênção do Santíssimo. A opulência do Ostensório, o majestoso luzir produzido pelo reflexo da luz da igreja, foi para mim , um acontecimento de excepcional grandeza. Até hoje , de vez em quando, eu revivo tamanha beleza.



domingo, 2 de julho de 2017

Relembrando

Parte 1

Depois de décadas de existência, graças a Deus, eu olho para trás e sinto uma grande alegria e tranquilidade com algumas tarefas realizadas, tendo a sensação do dever cumprido. Sei que nunca se deve parar,  mas é hora de  ver outros  "atores em cena". A vida é como uma fonte  que tem água a oferecer. Por isso , eu peço a cada pessoa: me dá um copo de tua água. Conta-me alguma passagem de tua história. Ela é muito importante! Não é igual à de ninguém. Não é melhor e nem pior. É diferente! E é aí que se visualiza um mistério.
Nesta primeira parte de Relembrando, vou colocar aqui uma daquelas recordações que teimam, de vez em quando, em vim à tona.
Burgos, a comunidade  onde nasci, tinha  há muitos anos , poucas casas. Hoje deve ter na faixa de oitenta (80). Lá só tinha uma sala de aula e uma professora, que ensinava até a segunda série primária. Então, tivemos que sair de lá para estudar na cidade de Morros, próxima da nossa cidade de Axixá.
Sou muito grata a todos e todas que proporcionaram essa formação a muitas meninas e moças daquelas comunidades.
Porém o que eu quero  contar é que quando eu ia passar férias lá em casa, o que me entristecia, era a hora de voltar para o lugar onde ia estudar, porque no momento de pedir a bênção a mamãe, ela ficava chorando. Mas dizia: "vai estudar minha filha".
Papai me colocava no cavalo e a gente saía.Ele conversava até chegar ao nosso destino.Isso acontecia com cada uma das filhas.
Hoje, graças ao bom Deus, quase todo mundo pode estudar na sua própria localidade. Isso é muito bom!