sábado, 21 de março de 2015

Os Anos Setenta

   

Se os anos sessenta foram para mim como que um leque que se abriu para os meus conhecimentos como, por exemplo, a transmissão da chegada do homem à lua, os anos setenta não ficaram atrás. Foi o período da conquista do tri-campeonato mundial de futebol no México; o meu primeiro contato com a Renovação Carismática Católica (RCC); também estava em destaque o movimento dos focolares fundado por Chiara Lubich e as músicas do padre Zezinho nos contagiavam por todo Brasil.
   Mas, também, foi nesse tempo que tomei conhecimento da realidade nacional que o povo brasileiro não merecia: a ditadura militar.
   Quem quiser se inteirar mais desse assunto, pode assisti-lo em documentários que às vezes são exibidos na TVBrasil, na TVE, no Canal Livre  e ler livros como : Brasil Nunca Mais e outros.
   Foram vinte e um anos de  muita dor, vergonha e sofrimento. Tempo em que nossa pátria foi dilacerada pelos gritos de dor, suor e sangue de pessoas presas, torturadas, desaparecidas e mortas e pelas lágrimas e desespero de seus familiares e de quase todo povo brasileiro. Esse fato não deve ser esquecido, a fim de que essa parte de nossa história não se repita jamais. Mas nessa década, em meio a toda essa turbulência, fui acalentada com mensagens escritas em alguns livros, entre eles O Fenômeno Humano do teólogo francês Teillard de Chardin e Sociedade Sem Escolas de Ivan Illich. Do primeiro livro acima citado por mim, fiz esta pequena reflexão: Deus na sua infinita sabedoria, respeita nosso finito conhecimento e vai nos mostrando pacientemente as etapas da realização de sua obra criadora. O segundo livro, eu acho, que parte de sua mensagem está acontecendo, hoje, através das redes sociais de comunicação.
      Por isso vale a pena sonhar e lutar pela realização de seus sonhos.
      Cada decênio tem seus desafios e suas realizações. Como a vida é dinâmica!
      Como disse Lênin: Sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário".

segunda-feira, 9 de março de 2015

Comentário

    

        Se "O homem não se banha duas vezes no mesmo rio", então será que o ar que respiro hoje é o mesmo de ontem? E a chuva que me molha no presente é a mesma de  outrora? E os raios do sol que me aquecem agora são os mesmos da semana passada? E o vento que assanha os meus cabelos neste momento é o mesmo do meu tempo de criança?
       A água, eu sei que com as grandes construções, é empurrada mais para debaixo do solo. Outra parte está poluída e a privatização de lugares onde ela se encontra, torna-a menos abundante para grande parte da população. E a previsão não é nada animadora. É que se continuar essa realidade, haverá grandes problemas para as futuras gerações. Eles já estão em evidência, batendo à nossa porta.
       Outra ação maléfica é a poluição do ar. Acho que as autoridades competentes e organismos da sociedade que conhecem bem essa realidade, devem esclarecer mais o povo, dando ênfase à urgência da preservação de nossos bens naturais, porque é questão de nossa sobrevivência.
      Vamos frisar mais uma vez que este formidável planeta clama por gestos concretos de preservação de toda criação.
       Entremos todos(as) nesse grande mutirão pela vida!