segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Sobre Textos Bíblicos

2ª Parte

 Outrora a aprendizagem dos conteúdos programáticos nas escolas era feita à base da decoração. Eu decorei a tabuada, as classes gramaticais das palavras, as conjugações verbais e até lá pelo quinto ano primário, se a memória não me falha, os ensinamentos do segundo catecismo da doutrina cristã. Eram perguntas e respostas, como: 
Pergunta: És cristão?
Resposta: Sim, sou cristão pela graça de Deus.
Pergunta: Qual é o verdadeiro cristão?
Resposta: É aquele que é batizado, crê e professa a doutrina e a lei de Jesus Cristo.
Pergunta: Como o homem se faz cristão?
Resposta: Pelo batismo.
Pergunta: Qual é o sinal do cristão?
Resposta: É o sinal da cruz.
E daí por diante. Hoje, não precisamos tanto decorar, mas entender, refletindo sobre o que nos é ensinado. Por isso me apaixonei por muitos textos bíblicos.
  Assim como há alguns anos, era capaz de datilografar e conversar enquanto acontecia esse processo, posso, enquanto alguma coisa está sendo explicada, mesmo aparentemente desligada, está inteirada do assunto que está sendo refletido. Não é nada de extraordinário, é apenas prática.
  Na meditação sobre os discípulos de Emaús, me coloco naquela caminhada. Entendo aquela perplexidade.   Porém, agora, com a convicção de que alguém anda conosco: Emanuel.
  Essa passagem do evangelho é belíssima! E como eu desejaria que as pessoas assumissem esta lição que o Senhor trouxe para nós: caminhar com quem está a caminho; o solidarizar-se com quem está precisando; o encorajar através do ensinamento (Cf. Lc; 24, 26-27); a preocupação com a segurança do irmão: "fica conosco, já é tarde e já declina o dia." (Lc 24, 29c) e consequentemente a acolhida: "entrou então com eles" (Lc. 24, 29c) principalmente para quem afirma ser cristão.
 Infelizmente muitos, ao invés de acolher seus semelhantes, o entregam a própria sorte. Neste caso veiculados pelos meios de comunicação à própria morte. Vamos relembrar dois exemplos mais recentes: dois irmãos adolescentes que sofriam maus tratos e ameaças de morte em sua própria casa foram tentar ajuda em uma instituição que tem missão, segundo a notícia, proteger as pessoas. Mas ninguém, mesmo tendo espaço, protegeu esses meninos. E ao voltarem para casa, foram barbaramente assassinados. Outro adolescente, órfão de mãe foi também sozinho pedir socorro em outra instituição para pedir o direito viver por correr risco de morte onde morava. Gente da comunidade o conheciam e sabiam a que violência essa criança era submetida. Mas também não teve apoio e sozinho foi cruelmente assassinado. Será que essas pessoas que por omissão se tornaram cúmplices desses assassinatos, conseguem colocar suas cabeças no travesseiro e dormir tranquilos? Que horror!
  Naqueles meninos mortos covardemente, mataram também o Cristo  a que dizem tanto amar. (Cf.Mt. 18,5); (Mc.9, 37)
  A vida não termina com o nascimento da criança. Ela deve ser preservada do seio materno ao seio da mãe terra ao final natural de sua existência.

sábado, 8 de novembro de 2014

Reflexões de Geralda Maciel sobre alguns textos Bíblicos


Certa vez uma pessoa amiga me fez esta observação: às vezes eu estou aqui pertinho de ti e me parece que por alguns instantes tu te ausentas desta nossa conversa. Caí em mim e disse "com meus botões"  é  verdade. Mas imediatamente dei um jeito de corrigir essa situação. Durante  esta  minha reflexão explicarei porque em determinadas situações isso acontece comigo.
Mudando de assunto, lembrei-me que lá  pelo  terceiro ou  quarto ano primário, tínhamos  uma vez por semana, aula de história sagrada (educação religiosa). Esse livro continha  algumas parábolas, como:  a do Filho da Viúva de Naim, (Lc.7,11-17), a da Filha de Jairo (Lc. 8,40-42 e 49-56), a do Filho Pródigo (Lc.15, 11-32) e a do Bom Pastor (Jo. 10,1-16). São textos que penetram profundamente em quem os lê.
Quero ainda destacar a passagem que relata o episódio dos Discípulos de Emaús(Lc. 24,13-35).
Todos os ensinamentos que o senhor Jesus nos deu, são lições de Pai para filhos, de irmão para irmãos, do infinito para o finito, do pastor para suas ovelhas, do Divino para o humano. Cristo veio nos revelar quem é o Pai, esta é a mensagem da bíblia e colocar para nós seu projeto de amor. Esta minha reflexão está dividida em partes, para melhor compreensão de todos e todas.
Nesta primeira parte quero me deter mais no capítulo dez do apóstolo João, do versículo vinte ao trinta. Como Lucas nos apresenta um Jesus rico em misericórdia, João nos mostra que a misericórdia desse Deus tão humano, vem de sua divindade  Ele é Deus (cf. Jo. 1, 1-3). O relato que  vai do versículo  vinte ao trinta, me coloca num cenário que dá asas  a minha imaginação. Observe a descrição: celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Era inverno. Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão.(Jo.10,22-23). Eu fico pensando ...a comunidade em festa. Como estaria o firmamento nesse dia, já que era inverno?...  Imagino algumas possibilidades...
Faço aqui um parêntese para lembrar quando eu disse que em algumas circunstâncias, eu me abstraio da realidade onde e com quem estou. É que às vezes eu me recordo de algum fato acontecido anteriormente.
Por exemplo  na descrição que Jesus passeava no pórtico de Salomão eu voltei imediatamente a Morros, cidade do estado do Maranhão, onde vivi por alguns anos. Certo dia vi o padre Carlos andando para lá e para cá dentro da igreja , rezando  suas orações no seu breviário. Claro que isso é muito aquém daquilo que o senhor Jesus estava fazendo no templo. Sua grande mensagem iria ser publicada a alguns instantes. Por isso o foco é o  Cristo e seus ensinamentos. Ele iria dizer quem são suas ovelhas, como ele e o Pai as tratam e a segurança que todas têm junto deles(Jo.10, 27-28).
Na anunciação, o anjo disse a Maria que seu filho seria chamado  filho do Altíssimo (cf.Lc.1,32). Aos doze anos, no templo, ele se revela filho de Deus. (lc.2,24b). Nas passagens do batismo e da transfiguração, o Pai o apresenta  como seu filho amado e manda que o escutemos (Mc.1,11) e ( Lc. 9,35).
Aqui na festa da Dedicação, o próprio Jesus confirma sua filiação divina (Jo. 10,29) e o mais importante:  Ele é Deus. Eu e o Pai somos um . (Jo. 10,30).

sábado, 1 de novembro de 2014

Conclusão

     
Imensidão foi  uma estória de ficção que muito  nos divertiu, mexendo profundamente com os nossos sentimentos e emoções.
    Torcemos para que tudo desse certo entre os dois personagens principais. Mas como a história humana e cheia de  percalços e surpresas, eles estiveram presentes em toda essa narrativa.
     Caro(a) leitor(a) você também pode enriquecer nosso cabedal de conhecimentos, escrevendo a sua obra.  Presentei-nos com ela.
                                           
Obrigada.    A autora.